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Redistribution of heart failure deaths using two methods: linkage of hospital records with death certificate data and multiple causes of death data / Redistribuição de óbitos por insuficiência cardíaca usando dois métodos: linkage de registros hospitalares com dados de atestados de óbito e de causas múltiplas de morte / Redistribución de las muertes por fallo cardíaco usando dos métodos: enlace a registros hospitalarios con datos del certificado de defunción y sobre causas múltiples de la muerte

Bierrenbach, Ana Luiza; Alencar, Gizelton Pereira; Martinez, Cátia; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Policena, Gabriela Moreira; França, Elisabeth Barboza.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(5): e00135617, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001672
A insuficiência cardíaca, quando atribuída como a causa básica de morte, é considerada um código lixo. A reatribuição de códigos lixo a causas plausíveis tem por objetivo reduzir viés e aumentar a comparabilidade de dados sobre mortalidade. Dois modelos de redistribuição foram aplicados a dados brasileiros de 2008 a 2012, para pacientes falecidos de 55 anos de idade ou mais. No modelo de causas múltiplas de morte, óbitos por insuficiência cardíaca foram redistribuídos com base na proporção de causas básicas identificadas em óbitos pareados que tinham insuficiência cardíaca listada como causa intermediária. No método de dados hospitalares, óbitos por insuficiência cardíaca foram redistribuídos com base nos dados dos registros de hospitalização dos pacientes falecidos. Houve 123.269 (3,7%) óbitos por insuficiência cardíaca. O método de causas múltiplas de morte redistribuiu 25,3% para doenças cardíacas hipertensivas e doenças renais, 22,6% para doenças cardíacas coronarianas e 9,6% para diabetes. Houve 41.324 óbitos por insuficiência cardíaca relacionados com registros de hospitalização. A insuficiência cardíaca foi listada como o diagnóstico principal em 45,8% dos registros de hospitalização correspondentes. Para estes, não foi feita redistribuição. Para os óbitos remanescentes, o método de dados hospitalares redistribuiu 21,2% para outras doenças (não cardíacas), 6,5% para infecções das vias aéreas inferiores e 9,3% para outros códigos lixo. A insuficiência cardíaca é um código lixo frequentemente usado no Brasil. Nós usamos dois métodos de redistribuição, aplicados de forma simples, mas que levaram a resultados distintos. É importante que esses métodos sejam validados, o que pode ser feito a partir de um estudo nacional recente que investigará uma grande amostra de óbitos hospitalares com códigos lixo listados como causas básicas.
Biblioteca responsável: BR1.1