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Percepções de familiares/cuidadores sobre internação domiciliar de pessoas com dependência de cuidado / Family members'/Caregivers' perceptions about domiciliary hospitalization of people dependent on care

Magalhães, Ana Paula; Merces, Magno Conceição das; Couto, Pablo Luiz Santos; Servo, Maria Lúcia Silva; Souza, Jairrose Nascimento; Souza, Marcio Costa de; Gomes, Antônio Marcos Tosoli; Marinho, Marcia Cristina Graça.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1015696

Objetivo:

Analisar as percepções de familiares/cuidadores sobre a internação domiciliar de pessoas com doenças crônicas ou em estado terminal na assistência prestada por profissionais de saúde.

Métodos:

Realizou-se um estudo qualitativo, entre março e abril de 2014, com entrevistas semiestruturadas, no domicílio de pacientes em internação domiciliar, com oito familiares/cuidadores em um município da Bahia, Brasil. Analisaram-se os dados pelo método da análise de conteúdo, que permitiu a apreensão da categoria do estudo ­ percepções dos familiares/cuidadores de pessoas com dependência de cuidado sobre a internação domiciliar.

Resultados:

Os entrevistados demonstraram satisfação com a internação domiciliar, pelo cuidado diferenciado desse modo de atenção, pela redução de deslocamentos e por proporcionar conforto e interação entre equipe de saúde, familiares e a pessoa que necessita de cuidados. Além disso, o cuidado é respaldado no respeito à individualidade e à singularidade de cada família. Também viu-se que os entrevistados compreendem o quantitativo de profissionais como insuficiente, havendo necessidade de ampliar a equipe. Assim, convém sensibilizar a equipe sobre a relevância de discutir com familiares/cuidadores sobre seus direitos como cidadãos.

Conclusão:

O internamento domiciliar, na percepção dos entrevistados, é uma modalidade complementar à hospitalização essencial, uma vez que a equipe domiciliar proporciona um cuidado humanizado e próximo à família. Contudo falas evidenciam que o serviço ofertado a esses pacientes parece ser um favor prestado a eles, e não um direito do paciente de receber esse serviço público de saúde. (AU)
Biblioteca responsável: BR6.1