Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Reflexão sobre a profilaxia antirrábica: contribuição da enfermagem para assistência em uma regional de saúde do Paraná / Reflection on anti-rabies prophylaxis: nursing contribution for assistance in a regional health center in Paraná

Iazzetti, Beatriz Pina.
Curitiba; s.n; 20170629. 106 p. ilus, graf, map, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1038005
A raiva é uma doença infecciosa altamente letal, causada por vírus, inoculado por meio da saliva e/ou secreções de animais infectados. Um grande desafio para a saúde pública, pois é invariavelmente fatal na ausência de intervenção oportuna e aplicação de imunobiológicos. A profilaxia é importante devendo ser adequada a cada caso após a anamnese e o devido preenchimento completo da ficha de notificação. Este é um estudo epidemiológico ecológico de abordagem quantitativa, no qual foram analisadas as informações dos atendimentos antirrábico ocorridos nos municípios pertencentes à 2° Regional de Saúde (RS) do Paraná, no período 2009 - 2014 e das doses aplicadas de vacina contra raiva humana. As informações analisadas foram do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. O objetivo geral foi elaborar proposta de educação permanente para os profissionais dos serviços de saúde dos municípios da 2° RS do Paraná quanto ao atendimento a vítimas de acidentes com animais potencialmente transmissores da raiva segundo as recomendações do PNPR. Como resultados teve-se que de 2009 - 2014 o Paraná teve um total de 259.953 casos notificados de atendimento antirrábico humano, destes 89.396 foram notificados na 2ª RS. Entre os municípios com maior número de notificações de atendimento antirrábico, destaca-se, Curitiba com 63,6% (56.850) do total de notificações. Em relação à espécie animal agressora, a canina representa 95% (84.983) das notificações de atendimento antirrábico, o tipo de agravo responsável pelo maior número de atendimentos foi a mordedura, entre os locais de exposição mais afetados estão os membros inferiores, com 37,1% (36.075) das ocorrências, referente aos tipos de ferimentos, os superficiais estiveram em 52,4% (48.089) dos casos. Entre as profilaxias em que o animal foi considerado passível de observação houve um predomínio da indicação de observação do animal agressor e aplicação de vacina, esta orientação foi recomendada em 76,8% (53.645) dos casos. A espécie quiróptera ocupa o primeiro lugar entre os agressores silvestres, para tais casos, tem-se que 60% (185) dos registros receberam indicação de tratamento com soro e vacina. Na discussão destaca-se que parte das condutas adotadas nos serviços que realizam o atendimento antirrábico é inapropriada, porque são ações que podem colocar em risco a integridade do agredido, no preenchimento dos dados das fichas de atendimento antirrábico humanodeficiência no preenchimento, visto os altos índices de campos em branco ou preenchidos erroneamente. É relevante a conduta adotada nas indicações de tratamento, tanto nos acidentes com animais observáveis quanto com animais silvestres, o cruzamento das informações disponíveis nas bases de dados permitiu verificar que há um desconhecimento dos profissionais de saúde que realizam o atendimento sobre as atuais recomendações para profilaxia da raiva em território considerado como área controlada para o agravo. Baseado nos achados da pesquisa foi elaborada a proposta de educação permanente para os profissionais de saúde que atuam em serviços de urgência e emergência da 2° RS visando a transformação da realidade descrita.
Biblioteca responsável: BR501.1
Localização: BR501.1; 614.563, I11