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Access barriers to medical facilities for people with physical disabilities: the case of Peru / Barreras de acceso a centros de salud para personas con discapacidad física: el caso de Perú / Barreiras de acesso aos serviços de saúde para pessoas portadoras de deficiência física: o caso peruano

Moscoso-Porras, Miguel; Fuhs, Amy Katherine; Carbone, Angela.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(12): e00050417, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055606
Resumo As pessoas portadoras de deficiência (PPD) enfrentam diversos desafios no acesso aos serviços de saúde. Entretanto, não se sabe até que ponto as barreiras arquitetônicas e de transporte impedem o acesso à assistência. No Peru, apesar de leis que exigem a acessibilidade dos prédios para PPD, não há relato de que os serviços de saúde cumpram com tais regras. O estudo teve como objetivo determinar a associação entre esse tipo de barreira e o acesso aos serviços de saúde. Foram analisados os dados de um inquérito nacional sobre deficiência. Os participantes eram pessoas com 18 anos ou mais que relatavam ser portadoras de deficiência física. A acessibilidade era definida pelo relato de dificuldades em acesso aos serviços de saúde (centros de saúde ou de reabilitação). As barreiras arquitetônicas consistiam na ausência de rampas, corrimões, elevadores e banheiros adaptados e balcões de informação nos serviços de saúde. As barreiras de transporte incluíam dificuldades no uso de ônibus ou trens. Foram utilizados modelos de regressão Poisson com variância robusta para estimar razões de prevalência (RP) e controlar por fatores de confusão. Foram incluídos 20.663 participantes, com média de idade de 66,5 anos, sendo 57,5% do sexo feminino. Houve relato de barreiras arquitetônicas e de transporte por 40% e 61% dos participantes, respectivamente. O relato de barreiras era mais frequente em áreas rurais comparado com áreas urbanas (p < 0,001). A ausência de rampas, corrimões e elevadores e banheiros adaptados estava associada com menor utilização de centros de reabilitação (p < 0,001), mas não de centros de saúde (p > 0,05). As barreiras arquitetônicas e de transporte representam um impedimento à busca de assistência em centros de reabilitação. São necessárias medidas para melhorar essa situação.
Biblioteca responsável: BR1.1