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Fatores Maternos e Ambientais associados às Anamolias Congênitas em Foz do Iguaçu - PR / Maternal and Environmental Factors associated with Congenital Anamolias in Foz do Iguaçu - PR

Souza, Suzana de.
Foz do Iguaçu; s.n; 2020. 83 p.
Tese em Português | MMyP | ID: biblio-1127828
As anomalias congênitas constituem importante causa de morbimortalidade infantil. Foz do Iguaçu apresenta uma incidência de 9,23/1.000 nascidos vivos, maior que a observada no Brasil e no Paraná que é de 8,07/1.000 e 7,03/1.000 nascidos vivos, respectivamente, entretanto, sua epidemiologia e determinantes são desconhecidos. A pesquisa foi realizada em duas etapas e teve como objetivo descrever a epidemiologia e identificar os fatores sociodemográficos e ambientais associados às anomalias congênitas em Foz do Iguaçu. As informações foram extraídas do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos. Foram incluídos os registros de todos os nascidos vivos entre 2012 e 2017. Na primeira pesquisa, realizou-se um estudo seccional. Foram coletadas variáveis sociodemográficas maternas, assistenciais e do recém-nascido, descritas em números absolutos e relativos; foram calculadas as taxas de incidência e a tendência para o total de anomalias; para o tipo de sistema afetado, calculou-se a proporção por ano de registro e a tendência; para as anomalias congênitas maiores calculou-se a taxa de incidência e verificou-se sua associação com a idade materna. Para identificar os fatores associados às anomalias, foram propostos modelos de regressão logística simples e múltipla. Na segunda pesquisa, realizou-se um estudo ecológico, considerando como unidade de análise os setores censitários de Foz do Iguaçu. Os dados foram georreferenciados nos mapas em shapefile. Foram calculadas taxas de incidência para o total de anomalias, e para anomalias do sistema nervoso, musculoesquelético, fenda labial e/ou palatina e gastrosquise. A análise espacial foi realizada através do Índice de Moran Global, LISA, análise de G e varredura espacial. Modelos de regressão logística simples e múltipla foram aplicados para verificar a associação entre taxa de anomalias e taxa de parturientes adolescentes, parturientes acima de 35 anos, pré-natal tardio, população sem renda, população com renda acima de 5 salários mínimos e distância da Linha de Transmissão de Energia. Foram identificados 230 casos de anomalias congênitas, dos quais 102 eram anomalias congênitas maiores. A taxa de incidência média de anomalia no período foi de 9,9/1.000 nascidos vivos. O sistema mais prevalentemente afetado foi o musculoesquelético, e a categoria de outras anomalias apresentou tendência crescente. As anomalias congênitas maiores mais prevalentes foram fenda labial e/ou palatina e gastrosquise, que apresentou associação com a idade materna precoce. Os fatores associados às anomalias foram início do pré-natal após o 1° trimestre, parto cesárea, recém-nascido prematuro, do sexo masculino, baixo peso e com baixo escore de Apgar. Com relação a análise espacial realizada, não se observou autocorrelação espacial entre as taxas de anomalia. A taxa de Gastrosquise foi a única associada com a distância da Linha de Transmissão de Energia. (AU)
Biblioteca responsável: UY4.1