A intersetorialidade promovida na residência integrada em saúde mental coletiva do Ceará / The intersectoriality promoted in the integrated residency in the collective mental health of Ceará
Evangelista, Aline Luiza de Paulo; Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha.
Bol. saúde
; 25(2): 17-26, 2016. il.
Artigo
em Português
| Coleciona SUS, CONASS, SES-RS | ID: biblio-1130156
O objetivo do presente artigo consiste em discutir a formação dos residentes em saúde mental coletiva para o trabalho intersetorial pela Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva da Escola de Saúde Pública do Ceará (RISMC-ESP/CE) e as ações intersetoriais produzidas por este processo nos municípios cearenses de Aracati, Horizonte, Fortaleza e Iguatu. No estado do Ceará, a RISMC-ESP/CE iniciou a primeira turma em maio de 2013, visando o trabalho intersetorial na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), sendo o primeiro programa interiorizado nessa modalidade de pósgraduação. É um estudo qualitativo descritivo, exploratório e analítico, que contou com análise documental e entrevistas semiestruturadas como técnicas para a construção das informações e considerações elaboradas. A amostragem intencional foi utilizada, sendo selecionados atores sociais envolvidos no processo, ao todo 34 participantes. Examinamos as informações por meio da Análise de Conteúdo Temática, considerando as discussões teóricas e as diretrizes nacionais da atenção psicossocial, das discussões da Educação Permanente em Saúde (EPS) e da intersetorialidade. Identificamos a qualificação da RAPS nos municípios estudados através da operacionalização da intersetorialidade. O incentivo ao trabalho intersetorial no percurso formativo comprometido com os princípios das Reformas Sanitária e Psiquiátrica no Brasil, favoreceram a promoção da saúde mental nos territórios trabalhados, pois mexeu com as políticas e os serviços existentes. Assim, compreendemos a importância do fortalecimento da EPS, e, por consequência das Residências Multiprofissionais em Saúde, não apenas no estado do Ceará, mas também no Brasil, compreendendo-as como estratégias de avanços na Reforma Psiquiátrica Brasileira e na luta antimanicomial.
Biblioteca responsável:
BR559.1
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