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Investigating gender differences for effectiveness and side effects of varenicline during smoking cessation treatment

Castellani, Verena; Gonçalves, Priscila Dib; Castaldelli-Maia, João Mauricio; Malbergier, André.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(2): 146-152, Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136177
RESUMO A vareniclina é uma opção farmacológica útil para a cessação do tabagismo. Infelizmente, há uma ausência de estudos sobre a eficácia, retenção e efeitos colaterais para este medicamento em países de baixa e média renda. O presente estudo teve como objetivo investigar diferenças entre gênero em relação a esses desfechos em uma amostra clínica brasileira (n = 124). O protocolo de tratamento de 12 semanas incluiu seis consultas com um psiquiatra e seis sessões de psicoterapia cognitivo-comportamental. Todos os indivíduos receberam vareniclina na primeira avaliação, seguindo a posologia padrão por 12 semanas e instrução para parar de fumar a partir da segunda semana de tratamento. Tanto o Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI) Plus quanto o Teste de Fagerstrom para Dependência de Nicotina foram aplicados no início do estudo. A escala de efeitos colaterais (UKU-Side Effects Rating Scale) foi aplicada nas semanas 3, 7 e 11, e o Questionário Breve de Fissura (Questionnaire of Smoking Urges-Brief) nas semanas 1, 5 e 9 para investigar os efeitos colaterais da medicação e fissura, respectivamente. No final do tratamento de 12 semanas, a abstinência foi avaliada bioquimicamente. Aos 6 e 12 meses após o tratamento, foram realizadas entrevistas telefônicas de acompanhamento para acessar a abstinência de nicotina. As taxas de abstinência e retenção de curto e longo prazo não diferiram entre gêneros. No entanto, as mulheres apresentaram mais efeitos colaterais do que os homens, principalmente na segunda metade do tratamento. Aumento da atividade dos sonhos, redução da duração do sono, constipação e perda de peso foram os efeitos colaterais mais notáveis. Apesar de as mulheres relatarem mais efeitos colaterais que os homens, essa diferença não influenciou as taxas de sucesso do tratamento.
Biblioteca responsável: BR1.1