O presente estudo buscou validar a
metodologia desenvolvida por Galvão in Vanrell (2016) para
determinação de
dimorfismo sexual e criar um modelo de
regressão logística para a estimativa do
sexo. Foram estudadas onze
medidas a saber (
Meato acústico externo (
MAE) ao gnátio,
Meato acústico externo ao próstio,
Meato acústico externo à espinha nasal anterior,
Meato acústico externo à glabela,
Meato acústico externo ao bregma,
Meato acústico externo ao vértex,
Meato acústico externo ao lâmbda,
Meato acústico externo ao opistocrânio,
Meato acústico externo ao ínio,
Meato acústico externo ao mastoideo esquerdo,
Meato acústico externo ao gônio) em 200 crânios, sendo 109 masculinos e 91 femininos, com idades compreendidas entre 23 e 100 anos, com
sexo, idade, ancestralidade e
causa da morte conhecidas, devidamente catalogadas junto ao Biobanco Osteológico e Tomográfico Prof. Eduardo Daruge da FOP/UNICAMP. Para a
análise estatística utilizou-se o programa IBM® SPSS® 25 Statistics (
Nova Iorque/
Estados Unidos). Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov e Teste t para
análise dos dados e
regressão logística Stepwise-Forward (Wald). Por meio deste estudo foi possível concluir que dentre as 11
medidas analisadas, quatro não foram dimórficas (
MAE-BREGMA,
MAE-VÉRTEX,
MAE-OPISTOCRÂNIO,
MAE-ÍNIO) tendo em vista os testes estatísticos aplicados, o que significa que estas
medidas lineares não fornecem
segurança para a
determinação do
dimorfismo sexual, considerando a amostra estudada.