Saúde da mulher: papel dos pactos internacionais na evolução da proteção aos direitos humanos / Women's health: the role of international pacts in the evolution of human rights protection / Salud de la mujer: papel de los pactos internacionales para la evolución de la protección de los derechos humanos
Rev. bras. promoç. saúde (Online)
; 34: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10766, 17/02/2021.
Article
em En, Pt
| LILACS
| ID: biblio-1282543
Biblioteca responsável:
BR6.1
RESUMO
Objetivo:
Avaliar se a adesão aos pactos internacionais relativos aos direitos humanos das mulheres influenciou o estado de saúde delas, especialmente no que diz respeito ao assessoramento sobre o planejamento da família.Métodos:
Estudo ecológico, analítico e quantitativo realizado no segundo semestre de 2019 a partir de oito indicadores da estratégia global para a saúde da mulher da Organização Mundial da Saúde (OMS), estimados entre 1993 a 2018. As mensurações envolveram 190 países que aderiram à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e 115 países que aderiram ao Protocolo Facultativo à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (OP-CEDAW). Realizou-se análise descritiva da evolução dos indicadores da OMS e das adesões aos tratados nesse período. Posteriormente, organizaram-se os dados nas categorias de países conforme a renda (alta, média alta, média baixa e baixa) para fins de comparação. Calculou-se a significância estatística da diferença entre as médias dos indicadores de saúde das mulheres nos cinco anos antes do país ratificar o tratado, na data da ratificação e nos cinco anos seguintes.Resultados:
O planejamento familiar foi estatisticamente significativo para ambos os pactos, CEDAW (p-valor=0,05) e OP-CEDAW (p-valor=0,007). A anemia em mulheres grávidas e a cobertura de cuidados pré-natais foram significativos em relação ao OP-CEDAW (p-valor=0,03 e 0,01,respectivamente).Conclusão:
A maioria dos indicadores de saúde das mulheres analisados parece não ter sofrido a influência da adesão aos pactos, com exceção do planejamento familiar, o único indicador impactado positivamente pelos dois tratados.ABSTRACT
Objective:
To assess whether adherence to international pacts related to women's human rights has influenced their health status, especially with regard to advice on family planning.Methods:
A quantitative ecological and analytical study was conducted in the second half of 2019 based on 8 World Health Organization (WHO) global strategy indicators for women's health estimated between 1993 and 2018. Measurements involved the 190 countries that adhered to the Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women (CEDAW) and the 115 countries that adhered to the Optional Protocol to Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women (OP-CEDAW). Descriptive analysis of the evolution of WHO indicators and adherence to treaties in that period was carried out. Then, the data were organized into the categories of countries according to their income (high, upper-middle, lower-middle, and low) for comparison purposes. We calculated the statistical significance of the difference between the mean values for women's health indicators in the five years before the country ratified the treaty, on the date of ratification, and five years later.Results:
Family planning was statistically significant for both pacts, CEDAW (p-value=0.05) and OP-CEDAW (p-value=0.007). Anemia in pregnant women and coverage of antenatal care were also significant in relation to OP-CEDAW (p-value=0.03 and 0.01, respectively).Conclusion:
Most of the women's health indicators analyzed do not appear to have been influenced by adherence to the pacts, except for family planning, the only indicator positively impacted by the two treaties.RESUMEN
Objetivo:
Evaluar si la adhesión a los pactos internacionales sobre los derechos humanos de las mujeres ha influenciado su estado de salud, especialmente sobre el asesoramiento del planeamiento familiar.Métodos:
Estudio ecológico, analítico y cuantitativo realizado en el segundo semestre de 2019 a partir de ocho indicadores de la estrategia global para la salud de la mujer de la Organización Mundial de la Salud (OMS) estimados entre 1993 y 2018. Las mensuraciones incluyeron 190 países que adhirieron a la Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer (CEDAW) y 115 países que adhirieron al Protocolo Facultativo a la Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer (OP-CEDAW). Se realizó el análisis descriptivo de la evolución de los indicadores de la OMS y de las adhesiones a los tratados en ese período. A posteriori, se ha organizado los datos en categorías de países según la renta (alta, media alta, media baja y baja) para fines de comparación. Se calculó la significancia estadística de la diferencia entre las medias de los indicadores de salud de las mujeres en los cinco años antes del país ratificar el tratado, en la fecha de la ratificación y en los cinco años siguientes.Resultados:
El planeamiento familiar ha sido estadísticamente significativo para ambos los pactos, el CEDAW (p-valor=0,05) y el OP-CEDAW (p-valor=0,007). La anemia en mujeres embarazadas y la cobertura de los cuidados prenatales han sido significativos respecto el OP-CEDAW (p-valor=0,03 y 0,01, respectivamente).Conclusión:
La mayoría de los indicadores de salud de las mujeres analizados parece no haber sufrido la influencia de la adhesión a los pactos a excepción del planeamiento familiar que ha sido el único indicador impactado positivamente por los dos tratados.Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Saúde Pública
/
Saúde da Mulher
/
Direitos Humanos
/
Cooperação Internacional
Tipo de estudo:
Guideline
Idioma:
En
/
Pt
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article