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Perfil das internações de crianças por malformações congênitas do aparelho circulatório no Brasil de 2010 a 2020 / Profile of Children's hospitalization due to congenital malformations of the circulatory apparatus in Brazil from 2010 to 2020

Sampaio, Laís Fernanda Duarte; Barreto, Nilo Manoel Pereira Vieira; Correia, Helena França.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(3): 425-430, dez 20, 2021. fig, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354271

Introdução:

a malformação congênita do aparelho circulatório é definida como qualquer anormalidade na estrutura e/ou função do coração durante a fase do desenvolvimento embrionário, podendo interferir no fluxo sanguíneo. Suas manifestações ocorrem em qualquer fase do desenvolvimento. No Brasil, essa enfermidade representa a segunda principal causa de mortalidade em crianças menores de um ano, caracterizando-se um problema de saúde pública.

Objetivo:

descrever o perfil das internações de crianças por malformações congênitas do aparelho circulatório no Brasil, de 2010 a 2020.

Metodologia:

trata-se de um estudo ecológico, realizado por meio de dados secundários, no período de 2010 a 2020. Analisaram-se as variáveis número de internações, sexo, região, raça/cor, faixa etária, custos hospitalares, óbito e taxa de mortalidade. As informações coletadas foram armazenadas e analisadas no software Microsoft Excel Office, versão de 365.

Resultados:

entre 2010 e 2020, foram notificadas 118.792 internações por essa comorbidades de crianças por malformação congênita do aparelho circulatório, sendo 51% do sexo masculino, com predomínio da cor branca (36%), tendo a região Sudeste apresentado o maior percentual de internações (43,5%). Observou-se maior ocorrência em crianças abaixo de um ano (62,7%), gerando um custo de 650 milhões de reais em serviços hospitalares. O maior percentual de internações ocorreu em 2019 (10,9%). Houve 10.477 óbitos entre 2010 e 2020 (8,8%), sendo 85,8% na população abaixo de um ano e 37,7% na região Sudeste. A taxa de mortalidade de crianças por essa comorbidade foi de 8,82/100 mil habitantes.

Conclusão:

observou-se que as malformações congênitas do aparelho circulatório, no período analisado, apresentaram uma distribuição homogênea em relação ao sexo, sendo mais frequentes na raça/cor branca, na região Sudeste e na faixa etária menor que um ano, gerando altos custos em serviços hospitalares.
Biblioteca responsável: BR342.1