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Influência das características da vítima, do agressor e do agravo na frequência de negligência contra a mulher / Influencia de las características de la víctima, el agresor y el agravio en la frecuencia de la negligencia contra la mujer / Influence of the characteristics of the victim, aggressor, and aggravation on the frequency of negligence against women

Leite, Franciéle Marabotti Costa; Garcia, Marieli Thomazini Piske; Paulucio, Milene Diniz; Ferrari, Beatriz; Pedroso, Márcia Regina de Oliveira; Santos, Dherik Fraga.
REME rev. min. enferm ; 26: e1459, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422455
RESUMO Objetivo: identificar a frequência da negligência contra meninas e mulheres no Espírito Santo, Brasil, e sua associação com as características da vítima, do agressor e da agressão. Métodos: estudo transversal com 802 notificações de negligência contra as mulheres entre os anos de 2011 e 2018. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) do Espírito Santo e submetidos à análise comparativa por meio de regressão de Poisson e análise multivariada. Resultados: a negligência contra o sexo feminino representou uma frequência de 3% (IC95% 2,8-3,2) das notificações no período de 2011 a 2018. Esse agravo foi mais prevalente entre vítimas na faixa etária de 0 a 9 anos (RP = 108,67; IC95% 79,8 - 147,9), vítimas que apresentavam alguma deficiência/transtorno (RP= 2,55; IC95% 2,14 - 3,04) e que residiam em área urbana/periurbana (RP= 1,66; IC95% 1,23 - 2,24). Já as características do agressor associadas a uma maior ocorrência do fenômeno foram: ser do sexo feminino (RP= 7,12; IC95% 5,64 - 8,99) e possuir com a vítima o vínculo de pai/mãe/padrasto/madrasta/ambos os pais (RP= 3,83; IC95% 3,00 - 4,89). Já em relação à característica da ocorrência foi ter dois ou mais em números de envolvidos com a negligência (RP= 1,87; IC95% 1,41 - 2,47). Conclusões: a negligência contra meninas e mulheres constitui um agravo de saúde com maiores prevalências em grupos mais vulneráveis. Nesse sentido, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos à notificação desse agravo e inseriam a vítima numa rede de proteção, contribuindo para a ruptura do ciclo da violência.
Biblioteca responsável: BR21.2