Características epidemiológicas y clínicas de una cohorte de pacientes con el virus de la inmunodeficiencia humana

González, Virginia; Rodríguez, Mary; Mousques, Nélida; Dutra, Aníbal; González, Héctor; Alvez, Marcelo; Vidal, Macarena; Cremela, Luciana; Estévez, Alejandro; Pereira, Susana

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Características epidemiológicas y clínicas de una cohorte de pacientes con el virus de la inmunodeficiencia humana / Epidemiological and clinical characteristics of a cohort of patients infected with HIV / Características epidemiológicas e clínicas de uma coorte de pacientes com o vírus da imunodeficiência humana

González, Virginia; Rodríguez, Mary; Mousques, Nélida; Dutra, Aníbal; González, Héctor; Alvez, Marcelo; Vidal, Macarena; Cremela, Luciana; Estévez, Alejandro; Pereira, Susana.

Rev. med. Urug ; 39(1): e201, 2023.

Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1424190

Introducción. Los estudios de cohortes han sido fundamentales para describir la evolución de múltiples enfermedades. El Grupo de estudio Uruguayo de VIH, comenzó en 2018 el seguimiento de una cohorte de personas con VIH de diferentes prestadores de salud. Objetivo . Describir las características epidemiológicas y clínicas de las personas incluidas en la cohorte GeUVIH. Pacientes y métodos. Estudio descriptivo, observacional, multicéntrico transversal y prospectivo. Desde 1 de julio de 2018 hasta 31 de mayo de 2021. Se analizaron 795 personas con VIH de centros con consultas ambulatorias públicas y privadas de Montevideo-Uruguay. Resultados. Se analizaron 795. Relación hombre/ mujer 2 a 1. Mediana de edad 46 años. El 56,6% tenía entre 39 y 58 años. Motivaron al diagnóstico de VIH sobre todo controles en salud y enfermedades oportunistas. Al ingresar a la cohorte el 49% llevaba más de 10 años viviendo con VIH y el 25% estaba en estadio SIDA. El 98.4% estaban recibiendo antirretrovirales y de ellos 84% tenían carga viral indetectable. El 1,3% estaba co-infectado con el VHB y 3,9% con el VHC. Fallecieron 4 pacientes de la cohorte. Conclusiones. Se observó una población vinculada a los servicios de salud, que recibe TAR y es adherente. El envejecimiento de la población nos obliga a diagnosticar y tratar precozmente las comorbilidades. Se debe estimular el diagnóstico de VIH durante el control en salud y/o campañas preventivas. El mantenimiento de la cohorte prospectivamente dará información fundamental para la toma de decisiones.

Introduction: cohort studies are essential to describe the evolution of multiple diseases. In 2018 the Uruguayan group for the study of HIV started to monitor a cohort of individuals infected with HIV in different health care Institutions. Objective: to describe the epidemiological and clinical characteristics of individuals included in an HIV cohort (GeUVIH). Patients and method: descriptive, observational, multi-transversal and prospective study. From July 1, 2018 to May 31, 2021. 795 individuals infected with HIV were analyzed in private and public outpatient consultations in Montevideo, Uruguay. Results: the case of 795 patients was analyzed. Men/women ratio was 2/1. Median age was 46 years old. 65.6% was between 39 and 58 years old. HIV diagnosis mainly resulted from health control and opportunistic diseases. Upon inclusion in the cohort group, 49% of patients had been living with HIV for over 10 years and were in the AIDS stage of infection. 98.3% were under antiretroviral treatment and in 84% of them viral load could not be detected. 1.3% of patients presented HIV-HIB coinfection and 3.9% HIV-HIC coinfection. 4 patients in the cohort died. Conclusions: the studied population was found to be related to the health care services, receiving antiretroviral therapy and showing good adherence to treatment. The aging of population makes it mandatory for the early diagnosis and treatment of comorbilities. Diagnosis of HIV must be encouraged in health care controls or preventive campaigns. The prospective maintenance of the cohort will provide key data for the making of decisions.

Introdução: estudos de coorte têm sido essenciais para descrever a evolução de múltiplas doenças. O Grupo Uruguaio de Estudos de HIV começou a monitorar uma coorte de pessoas com HIV de diferentes prestadores de serviços de saúde em 2018. Objetivo: descrever as características epidemiológicas e clínicas das pessoas incluídas na coorte GeUVIH. Pacientes e métodos : estudo descritivo, observacional, multicêntrico, transversal e prospectivo. No período 1º de julho de 2018 a 31 de maio de 2021 foram analisadas 795 pessoas com HIV de unidades ambulatoriais públicas e privadas em Montevidéu-Uruguai. Resultados: foram incluídas 795 pessoas. A proporção homem/mulher foi 2 para 1, a mediana de idade 46 anos sendo que 56,6% tinham entre 39 e 58 anos. O diagnóstico do HIV foi motivado especialmente por controles de saúde e pela detecção de doenças oportunistas. Ao ingressar na coorte, 49% viviam com HIV há mais de 10 anos e 25% encontravam-se na fase de AIDS. 98,4% estavam recebendo antirretrovirais e 84% deles tinham carga viral indetectável. 1,3% estavam co-infectados com HBV e 3,9% com HCV. Quatro pacientes da coorte morreram. Conclusões: observou-se uma população vinculada aos serviços de saúde, que recebe TARV com adesão ao tratamento. O envelhecimento da população obriga-nos a diagnosticar e tratar precocemente as comorbilidades. O diagnóstico de HIV deve ser incentivado durante controles de saúde e/ou campanhas preventivas. Manter a coorte prospectivamente fornecerá informações essenciais para a tomada de decisões.

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HIV Envelhecimento Estudos de Coortes

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