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Inquérito epidemiológico para residentes do entorno da empresa polo petroquímico de Capuava no município de São Paulo / Epidemiological survey for residents surrounding the Capuava petrochemical hub company in the city of São Paulo

Batista, Magali Antonia; Batista, Mendes Alexandre; Nakayama, Juliana Yuri; Salemi, Patricia; Silva, Claudia Walleska Ronaib; Caldeira, Luiz Artur Vieira; Bertelli, Nilza Maria Piassi; Yabiku, Andreza Aparecida; São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Secretaria-Executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde. Coordenadoria de Vigilância em Saúde.
São Paulo; COVISA/SMS-SP; 03 out. 2023.
Não convencional em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, Coordenação de Vigilância em Saúde-Produção, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1510432
A poluição atmosférica é medida pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar, que o torna impróprio ou nocivo a saúde. Dentre as fontes com elevado potencial poluidor, encontram-se as indústrias petroquímicas, e estudos indicam maior prevalência de hipotireoidismo nas regiões próximas a um polo petroquímico. A partir de denúncias dos moradores da região próxima do Polo Petroquímico de Capuava (PPC), foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Câmara Municipal de São Paulo, para investigação, e solicitado a realização de um inquérito epidemiológico.

Objetivo:

verificar se há maior prevalência de doença tireoidiana nas áreas próximas ao PPC comparando com áreas sem a exposição à emissão de poluentes por esse tipo de fonte fixa.

Método:

O inquérito epidemiológico foi realizado por sorteio aleatório em duas etapas, sendo cinco áreas trabalhadas com entrevista e levantamento de dados de saúde, exame dos entrevistados que apresentavam três ou mais sintomas e/ou referiram doença tireoidiana, e avaliação médica.

Resultados:

foram respondidos 3.674 questionários com 879 residentes encaminhados para coleta de exames, onde 654 concluíram todas as etapas passando em consulta médica. Desses, 101 residentes da área de exposição e 65 residentes da área controle receberam diagnóstico de doença tireoidiana. Quando analisada a população total entrevistada, a prevalência da doença tireoidiana foi de 4,6 na área de exposição e 4,4 na área controle. Já considerando apenas a população testada, a prevalência da doença na população foi de 23,7% e 28,5% respectivamente. Em relação a percepção de poluentes, 77% dos residentes da área de exposição referiram pelo menos uma queixa relacionada e emissão de fumaça, odor, poeira, fuligem ou ruído decorrentes das atividades executadas pelo PPC.

Conclusão:

o estudo demonstrou não haver uma diferença significativa entre as áreas, os resultados mostraram que a probabilidade de desenvolver doença tireoidiana não teve diferença significativa entre as áreas, entretanto, deve ser considerado o grande incômodo referido pela maioria dos entrevistados residentes na área de exposição. Novos estudos devem ser conduzidos nas áreas próximas a polos industriais para levantamento de dados de saúde e qualidade do ar.
Biblioteca responsável: BR58.1