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Tabagismo no Brasil: percepções dos resultados de pesquisas domiciliares / Smoking in Brazil: insights from the results of the household surveys / Tabaquismo en Brasil: percepciones de los resultados de encuestas en hogares

Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Andrade, Fabiana Martins Dias de; Vasconcelos, Nádia Machado de; Prates, Elton Junio Sady; Pereira, Cimar Azeredo; Fagundes Junior, Antonio Aurelio de Paiva.
REME rev. min. enferm ; 27: 1518, jan.-2023. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518177

Introdução:

o uso do tabaco em suas diferentes formas continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil. Com uma história de sucesso notável, o Brasil alcançou uma das maiores reduções significativas na prevalência do tabagismo desde 1990. No entanto, é preocupante que a taxa de declínio do consumo de tabaco tenha diminuído nos últimos anos, conforme sugerem as pesquisas.

Objetivos:

o presente estudo teve como objetivo comparar os resultados de três pesquisas domiciliares realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Métodos:

foi realizada a comparação da prevalência do uso de tabaco entre entrevistados com 18 anos ou mais, assim como foi avaliada a porcentagem de mudanças na prevalência entre 2008, 2013 e 2019, usando dados de três pesquisas The Global Tobacco Adult Survey, do ano de 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil, dos anos de 2013 e 2019. Além disso, analisamos a prevalência no Brasil e seus estados de acordo com idade, gênero, nível educacional e raça.

Resultados:

a prevalência do tabagismo ativo diminuiu 19% entre 2008 e 2013, passando de 18,2% (IC 95% 17,7;18,7%), em 2008, para 14,7% (IC 95% 14,2;15,2%), em 2013. No entanto, em 2019, a prevalência foi de 12,6% (IC 95% 12,2;13,0%), revelando uma redução de 14,3%. O tabagismo foi maior entre a população com baixo nível de escolaridade, status de renda mais baixo e raça/cor da pele preta e parda.

Conclusão:

a prevalência do tabagismo diminuiu no Brasil nas últimas três décadas. No entanto, recentemente, houve uma redução na intensidade da queda, exigindo atenção e análise cuidadosa das estratégias de prevenção e abandono do tabagismo.(AU)
Biblioteca responsável: BR21.2