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Atuação do anestesiologista na correção cirúrgica tardia de forame oval patente: relato de caso / Role of the anesthesiologist in late surgical correction of foramen ovale patent: case report

Soares Filho, Geovane Cavalcante.
São Paulo; s.n; 2023. 24 p.
Tese em Português | Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, Hospital do Servidor Público Municipal-Produção, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1524465

Introdução:

O forame oval (FO) é uma abertura embrionária localizada no septo interatrial, que permite a passagem de sangue oxigenado do átrio direito para o átrio esquerdo, essencial para a circulação fetal. O FO persiste em cerca de 15-35% da população adulta, sendo denominado forame oval patente (FOP). O FOP possui importância clínica pois pode estimular a formação de trombos, ou mesmo servir como um canal para embolia paradoxal.

Objetivo:

Descrever a atuação do anestesiologista na correção tardia de FOP.

Metodologia:

Trata-se do relato de um caso único atendido no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM), localizado na cidade de São Paulo - SP. Relato do Caso Tratou-se de uma paciente do sexo feminino, 68 anos de idade, com múltiplas comorbidades, histórico de 12 acidentes vasculares cerebrais prévios e três episódios de acidente isquêmico transitório. Durante o procedimento cirúrgico de correção da FOP, a paciente foi monitorada por cardioscopia, oximetria de pulso, capnografia expiratória e pressão arterial invasiva. A anestesia foi realizada com lidocaína, propofol, sufentanil e rocurônio, e a manutenção anestésica foi feita com remifentanil e sevoflurano. A paciente recebeu efedrina, metaraminol e nitroglicerina durante a cirurgia, e as gasometrias realizadas antes e após o procedimento foram normais. Após a extubação, foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva com cateter nasal de oxigênio, mantendo os parâmetros ventilatórios adequados e recebendo analgesia com dipirona e tramadol.

Conclusão:

O anestesista desempenha um papel crucial na correção do FOP, com a anestesia adequada proporcionando conforto e segurança ao paciente durante o procedimento cirúrgico. A anestesia geral é frequentemente utilizada, fornecendo inconsciência, supressão da dor e estabilidade fisiológica ao paciente. Técnicas complementares, como anestesia local ou regional, podem ser utilizadas de acordo com o caso. A escolha da anestesia adequada depende de diversos fatores, como a saúde geral do paciente, a extensão da cirurgia, a presença de comorbidades e as preferências individuais. Palavras-chave Cirurgia Cardíaca. Anestesiologia. Forame Oval Patente. Relato de caso.
Biblioteca responsável: BR75.1