Clinical-epidemiological assessment of patients undergoing bariatric and metabolic surgery in a medium-complexity service in Maranhão, Brazil / Avaliação clínico-epidemiológica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica em um serviço de média complexidade no Maranhão
Rev. Col. Bras. Cir
; 51: e20243708, 2024. tab
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1565071
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ABSTRACT
ABSTRACT Introduction:
the obesity is defined as the excessive accumulation of fat in different areas of the body, a condition that causes damage to health and is a critical risk factor for various comorbidities. Bariatric surgery is the therapeutic option with the best results.Methods:
this is a retrospective descriptive study using data obtained from medical records from January 2018 to December 2020 on patients undergoing bariatric surgery. Statistical analysis used a significance level of p<0.05.Results:
178 medical records were included, 77.5% of which were women. The average age was 35.7 years (± 9.5), 63.8% of the patients were from Imperatriz, 98.3% reported a sedentary lifestyle, 38.7% regular alcohol consumption and 13% smoking. The prevalence of Class III obesity (BMI≥40 kg/m²) was 53.3%. The most common comorbidities were hepatic steatosis (64.6%), type 2 diabetes mellitus (DM2) (40.5%) and hypertension (38.7%). The main type of surgery performed was Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) (89.3%). There was an association between median BMI and gender (p=0.008), with women showing higher values [43.4 (IQR 39.1 - 48.8)]. The mean BMI of patients who underwent RYGB was significantly higher compared to those who underwent vertical gastrectomy (VG) (p=0.009). There was a statistical association between DM2 (p=0.033) and depression (p=0.018) and the type of surgery performed.Conclusion:
the clinical and epidemiological profile found showed a higher prevalence of females and individuals with Class III obesity. RYGB was the most commonly performed procedure, establishing an association with BMI and some of the patients' comorbidities.RESUMO
RESUMO Introdução:
a obesidade é definida pelo acúmulo excessivo de gordura em diferentes regiões corporais, condição que acarreta prejuízos à saúde e constitui fator de risco para diversas comorbidades. A cirurgia bariátrica é a opção terapêutica com melhores resultados para o seu tratamento.Métodos:
estudo retrospectivo descritivo realizado com dados obtidos de prontuários médicos do período de janeiro/2018 a dezembro/2020, relacionados a pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. As análises estatísticas realizadas adotaram nível de significância p<0,05.Resultados:
foram incluídos 178 prontuários, sendo 77,5% de mulheres. A média de idade foi de 35,7 anos (± 9,5), 63,8% dos pacientes eram procedentes de Imperatriz, 98,3% relataram sedentarismo, 38,7% consumo regular de álcool e 13% tabagismo. A prevalência de obesidade grau III (IMC≥40 kg/m²) foi de 53,3%. As comorbidades mais relacionadas foram esteatose hepática (64,6%), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) (40,5%) e hipertensão arterial (38,7%). O principal tipo de cirurgia realizada foi o by-pass gástrico em Y de Roux (BGYR) (89,3%). Observou-se associação entre a mediana de IMC e o sexo (p=0,008), com as mulheres apresentando maiores valores [43,4 (IIQ 39,1 - 48,8)]. A média de IMC dos pacientes submetidos ao BGYR foi significativamente maior comparado aos que realizaram gastrectomia vertical (GV) (p=0,009). Houve associação estatística entre o DM2 (p=0,033) e a depressão (p=0,018) com o tipo de cirurgia realizada.Conclusão:
o perfil clínico-epidemiológico encontrado evidenciou maior prevalência do sexo feminino e de indivíduos com obesidade grau III. O BGYR foi o procedimento mais realizado, estabelecendo associação com IMC e algumas comorbidades apresentadas pelos pacientes.
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
País/Região como assunto:
America do sul
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Brasil
Idioma:
En
Ano de publicação:
2024
Tipo de documento:
Article