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Retenção da aprendizagem após treinamento em suporte básico de vida com uso de simulação de baixa fidelidade em uma unidade hospitalar odontológica / Retention of learning after training in basic life support using low fidelity simulation in a dental hospital unit

Lima, Marcelo Nunes de; Gaspar, Fernanda Drummond Ruas; Mauro, Túlio Gomes da Silva; Arruda, Márcia Apoliano Mesquita; Abbad, Gardênia da Silva.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(1): ID29410, jan-mar 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881955

OBJETIVOS:

Avaliar a retenção de aprendizagem dos participantes de um curso de Suporte Básico de Vida em uma unidade odontológica de um hospital universitário.

MÉTODOS:

Este estudo combinou métodos quantitativos e qualitativos em um delineamento quasi-experimental, em que foram comparados os mesmos sujeitos, antes e em dois momentos após uma intervenção, a qual consistiu em um curso de treinamento em Suporte Básico de Vida. Os participantes eram servidores da Unidade de Saúde Bucal do Hospital Universitário de Brasília. Foram realizadas três avaliações pré-teste, pós-teste e pós-teste tardio, para aferir a retenção de aprendizagem dos participantes. Em uma segunda etapa da pesquisa, foram realizadas entrevistas com os participantes aprovados no teste de retenção de aprendizado.

RESULTADOS:

Ao todo, 66 profissionais participaram do curso e realizaram o pré-teste teórico e o pós-teste teórico e prático. Após um ano e cinco meses da realização do curso, 10 participantes foram submetidos ao pós-teste tardio, também teórico e prático. Em relação aos conhecimentos teóricos, a média foi 6,3±2,31 pontos no pré-teste, 8,3±1,25 pontos no pós-teste e 5,1±1,44 pontos no pós-teste tardio. Os resultados do pós-teste tardio revelaram também que 70% dos participantes cumpriram com o requisito mínimo em conhecimentos teóricos para aprovação no curso (5 de 10 pontos), mas apenas 20% foram aprovados na avaliação de retenção prática. Os dois participantes que foram aprovados na avaliação prática haviam repetido os treinamentos posteriormente ao curso inicial.

CONCLUSÕES:

O curso de Suporte Básico de Vida baseado em simulação resultou em aprendizagem prática e teórica sobre ressuscitação cardiopulmonar. Entretanto, o efeito não se manteve após um ano e cinco meses, exceto em participantes que repetiram o treinamento nesse período, indicando que a retenção a longo prazo dessa aprendizagem exige mais oportunidades de treino ou prática. São necessários mais estudos para investigar a carga horária ideal, o número de repetições necessárias durante o treinamento e a frequência adequada dos treinamentos, bem como obter informações sobre a influência do conhecimento prévio dos participantes e da prática após o treinamento na retenção das habilidades.
Biblioteca responsável: BR1323.1