Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Psicoterapia de Grupo de inspiração fenomenológico-existencial em pacientes esquizofrênicos / Group psychotherapy of phenomenological-existential inspiration in schizophrenic patients

Santos, Gustavo França; Moreira, Ana Maria; Lopes, Raúl Guimarães.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 20(1): 3-18, 2018.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-906455
A psicoterapia existencial é uma abordagem filosoficamente informada à psicoterapia. Surgiu como um esforço de convergir conhecimentos da fenomenologia e do movimento existencial com a prática terapêutica. Esta psicoterapia é um processo colaborativo e integrativo que privilegia a confrontação com os existenciais e a compreensão empática da experiência subjetiva do paciente, promovendo o desenvolvimento de um self autêntico. Previamente descrita por alguns autores como insegurança ontológica e perda do contato vital com a realidade, a esquizofrenia acarreta frequentemente dificuldades acrescidas em diversas áreas da vida e isolamento social. O objetivo deste artigo é discutir a aplicabilidade da psicoterapia de grupo de inspiração fenomenológico-existencial na esquizofrenia. Primeiro, revemos a literatura existente acerca da psicoterapia de grupo na esquizofrenia, introduzindo a terapia existencial e enfatizando áreas de convergência e de diferença. Depois, descrevemos a experiência de um grupo psicoterapêutico de pacientes com esquizofrenia. Numa perspetiva conceptual, a terapia de inspiração fenomenológico-existencial pode fundar qualquer intervenção terapêutica na esquizofrenia. Durante as sessões de grupo os pacientes foram encorajados a explorar descritivamente o seu mundo vivido e a reconhecer as suas liberdades e responsabilidades. Foi de grande valor a abordagem das preocupações existenciais, frequentemente negligenciadas em outros modelos psicoterapêuticos. Esta abordagem não pretende substituir o tratamento padrão, reconhecendo que uma mudança dramática de paradigma podia significar uma visão despatologizada da esquizofrenia. Em vez disso, argumentamos pela assimilação. E numa altura em que os terapeutas se encontram focados no alívio sintomático imediato e sobrecarregados com resultados funcionais esta assimilação pode ter particular importância.(AU)
Biblioteca responsável: BR556.1