A percepção dos profissionais de terapia intensiva sobre o manejo de sintomas em pacientes sob cuidados paliativos internados em Unidade de Terapia Intensiva / The sense of professional of intesive care about management of symptoms in patients under palliative care interned in Intensive Care Unit
Tiengo, Tatiane.
São Paulo; s.n; 2017. 55 p. quadros.
Tese
em Português
| Inca | ID: biblio-946793
Nas últimas décadas encontra-se um aumento na expectativa de vida e com ela o aumento das doenças crônicas, fazendo com que a discussão em adotar medidas paliativas seja inevitável, em contra partida com o avanço da medicina e da tecnologia, pacientes já sob diretiva de cuidados paliativos em fase final de vida, são encaminhados à unidade de terapia intensiva (UTI),onde podem receber certas medidas consideradas fúteis. A instituição de cuidados paliativos na UTI tem como interesse primário o bem-estar do paciente, permitindo-lhe morte digna e tranquila. A promoção da melhor comunicação entre os membros da equipe multiprofissional e do melhor conhecimento sobre cuidados paliativos nas UTIs pode prevenir conflitos e melhorar o tratamento evitando sofrimentos desnecessários sejam de ordem física, psicológica ou espiritual. Objetivamos estudar a percepção dos profissionais trabalhadores em UTI, quanto aos cuidados prestados ao paciente oncológico em cuidados paliativos em fase final de vida.. Realizamos estudo qualitativo, com a técnica de grupo focal, no qual participaram 18 profissionais com pelo menos um ano de atuação na instituição (seis médicos, seis enfermeiros e seis técnicos de enfermagem em três grupos distintos). A análise de conteúdo das entrevistas sobre a percepção dos profissionais frente aos cuidados prestados aos pacientes sob diretiva de cuidados paliativos internados em UTI e suas limitações gerou 14 categorias O cuidado paliativo como especialidade médica em conjunto ao tratamento curativo; Cuidados paliativos é garantir conforto e controle de sintomas; Cuidados paliativos é garantir conforto e qualidade de vida; Cuidados paliativos vistos com desânimo e falta de cuidados da equipe; O controle de sintomas como necessidade de foco institucional; Sintomas psicológicos e espirituais são vivenciados com maior frequência do que sintomas físicos; A efetividade do controle de sintomas é diretamente dependente dos atores envolvidos na assistência ao paciente; A eficácia no controle de sintomas é uma responsabilidade de toda a equipe; O controle de sintomas requer treinamento; Controlar sintomas é uma atividade conjunta com outras equipes especialistas; Controlar sintomas depende de recursos humanos suficientes; Para controlar sintomas é necessário acompanhamento; A qualidade na comunicação é dependente dos atores; A comunicação é dependente do turno. Os depoimentos evidenciaram que a formação dos profissionais não os prepara para o tratamento de pacientes em final de vida e que todos os profissionais que restam assistência direta ao paciente se beneficiariam de treinamentos (AU)
In the last decades there is an increase in life expectancy and with it the increase of chronic diseases, that makes the discussion of adopting palliative measures inevitable, in contrast the advance of medicine and technology, patients under palliative care in the final stage of life, are referred to the intensive care unit (ICU), where they can recieve some futile mesures. The institucion of palliative care in ICU has as primary interest the wellbeing of the patient, allowing him a dignified and quiet death. Promoting better communication among members of the multiprofessional team and better knowledge about palliative care in ICUs can prevent conflicts and improve treatment avoiding unnecessary suffering, whether physical, psychological or spiritual. We aim to study the perception of workers in ICU regarding the care given to cancer patients in end - of - life palliative care. We performed a qualitative study using the focal group technique, in which 18 professionals with at least one year of work in the institution participated (six physicians, six nurses and six nursing technicians in three different groups). The content analysis of the interviews about the professionals' perception regarding the care provided to patients under the palliative care directive and their limitations generated 14 categories palliative care as a medical specialty in conjunction with curative treatment; Palliative care is to ensure comfort and symptom control; Palliative care is ensuring comfort and quality of life; Palliative care seen with dismay and lack of care of the team; The control of symptoms as a need for institutional focus; Psychological and spiritual symptoms are experienced more often than physical symptoms; The effectiveness of symptom control is directly dependent on the actors involved in patient care; Effectiveness in symptom control is a responsibility of the entire team; Symptom control requires training; Controlling symptoms is a joint activity with other specialist teams; Controlling symptoms depends on sufficient human resources; To control symptoms, follow-up is necessary; The quality of communication is dependent on the actors; Communication is dependent on the shift. The testimonies showed that the training of professionals does not prepare them for the treatment of patients at the end of life and that all professionals who provide direct assistance to the patient would benefit from training (AU)
Assuntos
Humanos Masculino Feminino Cuidados Paliativos Sinais e Sintomas Estudos Retrospectivos Pessoal de Saúde Comunicação Unidades de Terapia Intensiva
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