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Trends in mortality rates where alcohol was a necessary cause of death in Brazil, 2000-2013 / Tendencias en las tasas de mortalidad donde el alcohol fue una causa necesaria de muerte en Brasil, 2000-2013 / Tendências nas taxas de mortalidade onde o álcool foi uma causa necessária de morte no Brasil, 2000-2013

Machado, Ísis Eloah; Monteiro, Maristela Goldnadel; Monteiro, Rosane Aparecida; Lana, Francisco Carlos Félix; Gawryszewski, Vilma Pinheiro; Malta, Deborah Carvalho.
Rev. panam. salud pública ; 42: e9, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-961753
RESUMO Objetivo Analisar tendências de mortalidade por doenças e condições totalmente atribuíveis ao álcool no Brasil. Métodos Este foi um estudo ecológico de séries temporais. As taxas de mortalidade proporcionais, específicas e padronizadas por idade entre 2000 e 2013, decorrentes de causas subjacentes ou contribuintes, totalmente atribuíveis ao consumo de álcool foram analisadas por sexo, etnia / cor da pele, faixa etária e região de residência no país. Os dados sobre óbitos foram obtidos do Sistema Brasileiro de Informações sobre Mortalidade (SIM). A regressão Prais-Winsten foi usada para analisar as tendências. Resultados Mortes com causas subjacentes e / ou condições que contribuíram para a morte, totalmente atribuíveis ao álcool, representaram 2,5% do total de mortes no período. Houve mais mortes entre homens (3,8%) do que entre mulheres (0,7%). Em ambos os sexos houve uma maior proporção de óbitos entre 40-49 anos (27,9%) e na cor da pele negra ou pardo (mestiço) (48,8%). Entre 2000 e 2013, houve uma tendência ascendente nas taxas de mortalidade específicas atribuíveis ao álcool no país como um todo (Taxa de Crescimento Anual Média (TCAM) = 5,59%; Intervalo de Confiança (IC) 95% = 3,55% −7,68%), especialmente em pessoas com idade com menos de 20 anos, em pardos (TCAM = 13,42%; IC 95% = 9,70% −17,25%) e em residentes da região Norte (TCAM = 17,01%; IC 95% = 14,94% −19,13%), Região Nordeste (TCAM= 15,49%; IC 95% = 10,61% −20,58%) e região Centro-Oeste (TCAM= 8,40%; IC 95% = 5,57% −11,32%). Conclusão O álcool é uma causa importante e crescente de morte prematura no Brasil, especialmente entre homens, negros / pardos e a população que vive nas regiões mais desfavorecidas. Esse aumento geral do uso prejudicial do álcool reflete desigualdades étnicas e socioeconômicas no Brasil e também aponta a necessidade de políticas baseadas na população para reduzir o impacto da morbidade e prevenir a mortalidade precoce.
Biblioteca responsável: BR1.1