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Síndrome metabólica em idosos assistidos na atenção terciária à saúde em Curitiba, Paraná: prevalência e associação com saúde, capacidade funcional, estilo de vida e fatores demográficos e socioeconômicos / Metabolic syndrome in elderly assisted in tertiary health care in Curitiba, Paraná, Brazil: prevalence and association with health, functional capacity, life style, and demographic and socioeconomic factors

Pereira, Adriane Miró Vianna Benke; Gomes, Irenio; Schwanke, Carla Helena Augustin.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 26(3): ID23444, jul-set 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986990

Objetivos:

Avaliar a prevalência de síndrome metabólica em idosos assistidos na atenção terciária à saúde e a associação entre síndrome metabólica e saúde, capacidade funcional, estilo de vida e fatores demográficos e socioeconômicos.

Métodos:

Foi realizado um estudo transversal envolvendo idosos atendidos em um ambulatório de Clínica Médica de um hospital universitário localizado em Curitiba, capital do Paraná. A síndrome metabólica foi definida pelos critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII). As variáveis avaliadas foram síndrome metabólica e seus componentes; fatores demográficos e socioeconômicos (faixa etária, sexo, escolaridade, renda familiar); estilo de vida (tabagismo, etilismo, adesão à dieta, atividade física); perfil de saúde (doenças crônicas não transmissíveis, medicamentos de uso contínuo); e capacidade funcional, determinada através das escalas de Katz e de Lawton.

Resultados:

Participaram do estudo 133 idosos, com média de idade de 68,7±5,8 anos (60-85 anos), sendo a maioria do sexo feminino (66,9%). A prevalência de síndrome metabólica foi de 63,9%, sendo 71,8% entre mulheres e 28,2% entre os homens (p=0,16). Síndrome metabólica foi mais frequente nos indivíduos entre 60-69 anos em comparação com os acima dessa idade (64,7% versus 35,3%; p=0,03). Também houve associação de síndrome metabólica com relato de cinco ou mais doenças crônicas não transmissíveis (60,0% versus 29,2%, p<0,001) e com uso de sete ou mais medicamentos contínuos (36,5% versus 1,6%, p<0,001). Obesidade abdominal foi significativamente mais frequente entre as mulheres (98,4% versus 66,7%; p=0,001) e hiperglicemia mais frequente entre os homens (95,8% versus 75,4%; p=0,03). Apenas 7,1% dos idosos com síndrome metabólica eram considerados dependentes.

Conclusões:

A prevalência de síndrome metabólica foi elevada nesta amostra de idosos assistidos na atenção terciária à saúde. A distribuição de dois dos cinco componentes da síndrome metabólica foi diferenciada entre os sexos (obesidade central mais frequente em mulheres e hiperglicemia em homens). Idosos com síndrome metabólica tinham mais frequentemente menos de 70 anos, relatavam maior número de doenças crônicas e usavam maior número de medicações contínuas. Não se observou associação de síndrome metabólica com sexo, fatores socioeconômicos, estilo de vida e capacidade funcional.
Biblioteca responsável: BR1323.1