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Daquilo que os médicos quase não falam: transe e êxtase na cena de parto. Experiências e percepções dissidentes de saúde e de bem-estar na contemporaneidade / /What doctors hardly talk about: trance and ecstasy at the scene of childbirth. Dissident experiences and perceptions of health and welfare in contemporary times

Carneiro, Rosamaria.
Ciênc. saúde coletiva ; 18(8): 2369-2378, Ago. 2013.
Artigo em Português | ENSP, FIOCRUZ | ID: ens-31200
Para os grupos de mulheres adeptas de outros modos de parir que não a cesárea e o modelo tecnocrático-hospitalar, a dor do trabalho de parto parece operar em outro registro, que não o da desordem e de algo a ser evitado. Dispostas a "sentir o parto", parecem ir ao encontro das contrações, das emoções e do descontrole, dando passagem para percepções de saúde que seriam atravessadas pela sexualidade e pela espiritualidade, por noções de êxtase e de transe. Diante disso, pretende-se explorar se e de que maneiras tais experiências e percepções têm desalojado a prática médica da "biopolítica", tematizando, para tanto, suas impressões e atitudes à luz da lógica das intensidades e dos afetos, de novos modos de subjetivação e da possibilidade de outras moralidades, que não mais a da histeria e a da fragilidade dos corpos das mulheres.(AU)
Biblioteca responsável: BR526.1