Este relato de experiência visa qualificar a
realização de atividades de
Educação Permanente em
saúde indígena no
Sistema Único de Saúde (SUS) em prol da consolidação de direitos. Atividades de
Educação Permanente foram realizadas em serviços do
SUS. Os principais resultados deste artigo demonstram o desconhecimento a
respeito dos
povos indígenas na região e das especificidades da
saúde indígena. Aspectos burocráticos e organizativos dos serviços são colocados como dificultadores, ainda que a
equidade seja um princípio constitutivo do mesmo sistema. A presença de
indígenas nas capacitações abriu espaço para uma
construção conjunta com o público atendido. A
atenção diferenciada é vista por muitos
trabalhadores da saúde como um privilégio, sendo necessário que desigualdades étnico-raciais e diferenças culturais sejam compreendidas pelos
profissionais em busca da efetivação da
universalidade e
equidade previstas no
SUS e do fortalecimento da
Política Nacional de
Atenção à Saúde dos
Povos Indígenas (PNASPI).