Foram estudadas 28
crianças de 1 mês a 12 anos de idade com quadro séptico e
hemocultura positiva para
Klebsiella pneumoniae e comparadas com um grupo de
crianças com
sepse para outros
patógenos ou sem
etiologia definida. Constatou-se qeu a
sepse por
Klebsiella pneumoniae ocorreu mais freqüentemente em
crianças maiores de 2 anos, näo havendo diferença em relaçäo ao
sexo acometido. A maioria das
crianças estudadas havia sido internada em
hospital nos últimos trinta dias, era portadora de
cateter central, 64,3 por cento dos
casos com
patologia de base, salientando-se as
hepatopatias e
doenças oncológicas. O quadro clínico inicial caracterizou-se principalmente por acometimento do
trato respiratório (35,7 por cento) e por
doença diarréica aguda (28,6 por cento). A
letalidade foi alta dos dois grupos e o
agente infeccioso näo aumentou o
risco relativo de
óbito. Verificou-se que as cepas isoladas de
Klebsiella pneumoniae apresentaram bons índices de sensibilidade à
colistina (92,9 por cento) e à
cefoxitina (82,1 por cento) e baixos índices às
cefalosporinas de 3ª
geraçäo e ao imipenen.