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Revascularizaçäo cirúrgica no cardiopata diabético / Coronary artery bypass graffing in diabetic patients

Dallan, Luis Alberto Oliveira; Platania, Fernando; Lisboa, Luiz Augusto; Oliveira, Sérgio Almeida.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 8(5): 946-56, set.-out. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-281890
O diabete melito constitui um importante fator de risco no desenvolvimento de doença arterial coronariana,associados a elevados índices de morbidade e mortalidade por infarto do miocárdio. Em média, cerca de vinte porcento dos pacientes revascularizaçäo säo portadores de diabete melito. Apesar de o paciente diabético ter maior número de fatores de risco, os mesmos näo afetam de maneira adversa seu índice de mortalidade cirúrgica. Para tanto, deve-se promover um exame pré-operatório rigoroso, com avaliaçäo dos diversos sistemas habitualmente comprometidos pelo diabete. Os estudos do sistema renal e das artérias carótidas hoje estäo sistematizados na rotina pré-operatória. A despeito de todos esses cuidados, a incidência de infecçäo pós-operatória em pacientes diabéticos supera essa ocorrência em pacientes näo-diabéticos, especialmente quando consideramos o membro inferior em que a veia safena foi retirada. A revascularizaçäo completa do miocárdio com a abordagem de todos os ramos coronários com obstruçäo superior a cinquenta porcento otimiza o prognóstico do paciente diabético. A avaliaçäo angiográfica das artérias coronárias de pacientes diabéticos deve ser criteriosa, especialmente dos ramos emnos calibrosos, que podem ter seu diâmetro subestimado por hipofluxo em sua luz. O emprego de uma ou ambas as artérias torácicas na revascularizaçäo do diabético tem contribuído para reduzir o infarto do miocárdio devido a sua excelente perviabilidade a longo prazo. Essa tática vem proporcionando, inclusive, menor mortalidade em pacientes diabéticos revascularizados cirurgicamente, frente aos submetidos a angioplastia transluminal coronariana (BARI). O uso recente de outros enxertos arteriais, tais como a artéria radial, a artéria gastroepiplóica direita e a artéria epigástrica, tem fornecido alternativas ao enxerto de veia safena, especialmente em diabéticos jovens, com excelentes expectativa. Métodos de revascularizaçäo menos invasivos, tais como a cirurgia sem circulaçäo extracorpórea e as minitoracotomias, recentemente implantadas, tendem a diminuir a morbidade relativa ao procedimento, reduzindo os custos hospitalares...
Biblioteca responsável: BR44.1