São estudadas, retrospectivamente, as fístulas que ocorreram em operações de substituição do esôfago pelo estômago ou pelo cólon, em 57 doentes portadores de neoplasia maligna do esôfago. O índice geral de fístula da anastomose cervical foi de 42,1 por cento, tendo sido de 47,6 por cento quando se utilizou o cólon e de 38,8 por cento quando foi transposto o estômago. São analisados e discutidos os resultados em relação ao grau de perda de peso dos doentes, ao tipo da víscera transposta, a via empregada para transposição do cólon ou do estômago e ao mesmo tempo de fechamento da fístula. Os autores concluem que a fístula da anastomose esofágica visceral foi menos frequente nos doentes que não apresentavam perda de peso, ou tinham perda considerada leve, e quando foi utilizada a via mediastinal posterior. Considerando-se o tipo de reconstrução, não se observou diferença significativa