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Síndrome antifosfolípide e gestaçäo: tratamento com heparina e aspirina em doses baixas / Antiphospholipid syndrome and pregnancy: treatment with heparin and low-dose aspirin

Aquino, Marcelo de Amorim; Barros, Venina Isabel Poço Viana Leme de; Kahhale, Soubhi; Lucena, Andrea de Castro; Zugaib, Marcelo.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(4): 215-221, maio. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306336

Objetivos:

determinar a eficácia e a segurança do tratamento de gestantes com síndrome antifosfolípide com heparina associada à aspirina em baixas doses, e determinar possíveis fatores agravantes da síndrome.

Métodos:

16 pacientes portadoras da síndrome antifosfolípide foram submetidas a rigoroso acompanhamento pré-natal. A heparina foi utilizada na dose de 10.000 UI/dia e a aspirina na dose de 100 mg/dia. Foram analisados resultados perinatais e maternos, mediante a utilizaçäo do teste do X² e do teste exato de Fisher.

Resultados:

o índice de recém-nascidos vivos foi de 88,2 por cento nas gestaçöes tratadas dessas pacientes contra 13,3 por cento nas gestaçöes prévias näo-tratadas dessas mesmas pacientes. Foi alta a incidência de complicaçöes gestacionais oligoidrâmnio (40 por cento), sofrimento fetal anteparto (33,3 por cento), crescimento intra-uterino retardado (33,3 por cento), diabetes mellitus gestacional (29,4 por cento), pré-eclâmpsia (23,5 por cento) e prematuridade (60 por cento). A presença do lúpus eritematoso sistêmico foi indicaçäo de mau prognóstico. Nenhum efeito colateral significativo foi observado durante o tratamento.

Conclusöes:

o tratamento adotado se mostrou efetivo na obtençäo de maior índice de recém-nascidos vivos, seguro, mas incapaz de impedir a alta incidência de complicaçöes maternas e perinatais associadas à síndrome. O lúpus eritematoso sistêmico se mostrou um fator agravante da síndrome antifosfolípide.
Biblioteca responsável: BR26.1