Uma
série consecutiva de 166
pacientes que se submeteram a
mastectomia radical clássica,
mastectomia radical modificada,
mastectomia parcial e
mastectomia simples, no
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 1974 a fevereiro de 1984, é analisada quanto à
incidência de
complicaçöes da
ferida operatória. Das 166
pacientes, 67 (40,3%) tiveram 96
complicaçöes, às vezes com mais de uma complicaçäo na mesma
paciente. Essa
incidência é semelhante à relatada na
literatura e está associada aos problemas mais radicais.
Seroma,
infecçäo,
necrose de retalhos e
edema do
braço foram as principais
complicaçöes observadas nesta
série. Concluiu-se que com o uso, nos últimos anos, de
técnicas mais conservadoras de mastectomias, bem como a utilizaçäo de incisäo transversa e de retalhos de
pele mais espessos, vêm diminuindo a ocorrência dessas
complicaçöes