A
saúde dos trabalhadores tem merecido
atenção do
Sistema Nacional de Saúde e de
organizações internacionais. Este estudo teve como objetivo avaliar os 38
acidentes registrados no período de maio de 1998 a maio de 2002 num
laboratório de saúde pública , a relação com o não uso ou o uso inadequado de EPIs e EPCs pelos
funcionários e a quantidade de horas trabalhadas pelos
profissionais quando da ocorrência dos
acidentes . Os dados foram obtidos nas fichas de
registro de
acidentes de trabalho elaboradas pelo grupo de
biossegurança local e preenchidas durante
entrevista com os acidentados. Os
acidentes foram agrupados segundo a sua
natureza , em cinco categorias
queimaduras (
calor ,
frio ,
ácido ); pérfuro-cortantes;
amostras biológicas ; transporte de amostras;
incêndios . Foram registrados 38
acidentes envolvendo 30
pessoas , sendo 7
casos (18,42 por cento) em 1998 (maio a dezembro); 10 (26,32 por cento) em 1999; 7 (18,42 por cento) em 2000; 7 (18,42 por cento) em 2001 e 7 (18,42 por cento) em 2002 (janeiro a maio). O
acidente mais frequente (37 por cento) ocorreu com
amostras biológicas , seguido pelos pérfuro-cortantes (24 por cento). Os EPIs estavam sendo utilizados de maneira incorreta ou incompleta em 22 dos
acidentes relatados. Conclui-se, portanto, que é de fundamental importância a
prevenção de acidentes frente a situações de
risco em
laboratório , e que a
conscientização e responsabilidade na
observação das
normas de
biossegurança envolve os
profissionais em todos os níves