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O objetivo foi avaliar etiologia e prevalência das lesões cervicais não-cariosas (LCNCs) em pré-molares através do diagnóstico diferencial de abrasão, erosão e abfração. A amostra constou de cento e vinte e oito indivíduos (42 estudantes de Odontologia, 49 pacientes da disciplina de Odontologia Restauradora e 37 queixosos de disfunção craniomandibular) da FOSJC - UNESP. Todos os indivíduos responderam a questionários de auto-avaliação e submeteram-se a exame com microscopia clínica. Os três grupos foram comparados quanto à distribuição em relação ao sexo, faixa etária, hábitos bucais profiláticos, dieta ácida, onze hábitos parafuncionais e exame clínico. Os resultados encontrados foram quanto aos hábitos de profilaxia bucal 82,84 por cento utilizam-se de cerdas médias ou macias, 88,28 por cento tiveram preferência manual pela mão direita, 68,75 por cento escovam com pressão normal e 65,62 por cento preferem a técnica em círculos, 73,42 por cento usam cremes considerados pouco abrasivos e 51,56 por cento dos pacientes escovavam os dentes três vezes por dia. Os pacientes queixosos relataram uma alta prevalência dos sintomas de azia (45,94 por cento), enquanto que somente 4,76 por cento dos estudantes e 10,20 por cento dos pacientes não-queixosos relataram o mesmo sintoma. Quanto à dieta ácida (erosão intrínseca), os estudantes apresentaran uma média de 4,78 dos hábitos de risco, os paciente não-queixosos 5,12 e os pacientes queixosos 6,49. Os estudantes apresentaram em média de 1,83 parafunções, os pacientes não-queixosos 1,91 e os pacientes queixosos 4,00 parafunções. Foram examinados 1024 dentes, 438 apresentaram LCNCs (45 abrasões, 71 erosões e 322 abfrações). A prevalência entre os grupos estudados foi estudantes 58 lesões (17,26 por cento); pacientes não-queixosos 173 lesões (44,13 por cento); e pacientes queixosos 207 lesões (69,93 por cento). As lesões do lado direito e esquerdo apresentaram prevalências semelhantes 1 PMI apresentou 52,77 por cento e o 1 PMS 52,71 por cento, seguido do 2 PMS com 47,29 por cento e 2 PMI mostrou 47,23 por cento das LCNCs. Somente 24,22 por cento dos pacientes pertencentes a esta pesquisa relataram possuir conhecimento de como prevenir as LCNCs