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A síndrome da estafa profissional em médicos cancerologistas brasileiros / Incidence of the burnout syndrome among Brazilian cancer physicians

Tucunduva, Luciana Tomanik Cardozo de Melo; Garcia, Ana Paula; Prudente, Fernanda Vilas Boas; Centofanti, Guilherme; Souza, Carla Manzoni de; Monteiro, Tatiana Alves; Vince, Flávio Augusto Henriques; Samano, Eliana Sueco Tibana; Gonçalves, Marina Sahade; Del Giglio, Auro.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(2): 108-112, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-428742

OBJETIVOS:

A síndrome da estafa profissional (burnout) é um quadro caracterizado por três dimensões exaustão emocional (EE), despersonalização (DP) e baixa realização pessoal (RP). Na área médica, os cancerologistas estão particularmente predispostos a esta síndrome. O objetivo deste estudo é avaliar sua prevalência entre cancerologistas brasileiros, correlacionando-a com dados demográficos e características de trabalho destes profissionais, avaliando também quais as suas sugestões para prevenção do quadro.

MÉTODOS:

Três questionários foram enviados aos 645 membros da Sociedade Brasileira de Cancerologia, por correio, e, após dez semanas, foram recebidas 136 respostas. Os questionários utilizados foram um de opinião, um geral e o inventário de Maslach de exaustão profissional, que avalia as supramencionadas dimensões separadamente, caracterizando-as em níveis leve, moderado ou grave. DISCUSSÃO A taxa de resposta obtida foi 21 por cento. A síndrome foi observada em níveis moderados ou graves nas três dimensões em 15,7 por cento dos médicos. Para EE, 55,8 por cento apresentaram os níveis moderado ou grave. Para DP, esse número foi de 96,1 por cento e, para RP, 23,4 por cento. Correlacionando o questionário Maslach com os dados demográficos, encontramos significância estatística entre prática de atividade física ou hobby e menores níveis de EE (p=0,008) e trabalhar apenas em instituições privadas com maiores níveis de DP (p=0,021). Os cancerologistas apontaram como alternativas mais relevantes na prevenção da síndrome menos burocracia (73,5 por cento) e limitação do número de pacientes atendidos (72,7 por cento).

CONCLUSÃO:

A síndrome da estafa profissional é freqüente entre médicos cancerologistas brasileiros, e outros estudos devem ser desenvolvidos para averiguar sua prevalência e prevenção em outras especialidades médicas.
Biblioteca responsável: BR1.1