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Evolução clínica tardia de pacientes multiarteriais tratados por revascularização percutânea e cirúrgica / Late clinical outcome after coronary stenting versus bypass surgery in patients with multivessel disease

Centemero, Marinella; Sousa, J. Eduardo; Jatene, Adib D; Paulista, Paulo Paredtes; Souza, Luis Carlos Bento; Sousa, Amanda G. M. R; Feres, Fausto; Staico, Rodolfo; Mattos, Luiz Alberto; Abizaid, Alexandre; Maldonado, Galo; Tanajura, Luiz Fernando; Chaves, Áurea; Lasave, Leandro.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(1): 35-43, jan.-mar. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-452027
cirurgia em relação à ocorrência de eventos cardíacos maiores, embora novos procedimentos de revascularização sejam mais freqüentes nos primeiros.

Objetivo:

Avaliar os resultados a longo prazo da revascularização percutânea com o implante de stents coronários versus a cirurgia no tratamento da doença multiarterial, verificando a incidência de morte, infarto do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e a realização de novas intervenções.

Método:

Estudo randomizado realizado no período de abril/ 1997 a junho/1998, no qual foram incluídos 66 pacientes multivasculares submetidos ao implante de stents não farmacológicos (33 P) e à cirurgia (33 P).

Resultados:

Ao final de um período médio de acompanhamento clínico de 8 anos, constatamos que não ocorreram diferenças significativas na sobrevivência livre de eventos cardiovasculares maiores (morte, IAM e AVE), nos 2 grupos stent ­ 74% x cirurgia ­ 85,1%; p=NS. Procedimentos adicionais de revascularização foram mais freqüentes no pacientes tratados com stents, comparativamente àqueles tratados pela cirurgia (respectivamente, 15 P - 45% x 5 P - 15%; p=0,01). Como conseqüência destes resultados, a sobrevivência livre de todos os eventos, inclusive nova revascularização, foi significativamente menor no grupo percutâneo versus o cirúrgico (49% x 80,5%; p=0,0082).

Conclusão:

A revascularização com o implante de stents não farmacológicos, no tratamento da doença multiarterial, oferece o mesmo grau de proteção contra eventos cardiovasculares maiores, quando comparada à cirurgia. Contudo, a sobrevivência livre de todos os eventos a longo prazo foi significativamente menor nos pacientes tratados percutaneamente, devido à necessidade mais freqüente de novos procedimentos de revascularização.
Biblioteca responsável: BR44.1