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Fatores que interferem na transição alimentar de crianças entre cinco e oito meses: investigação em Serviço de Puericultura do Recife, Brasil / Factors that interfere in the food transition in children aged between five and eight months: an investigation of the childcare system in Recife, Brazil

Santos, Carmina Silva dos; Lima, Luciane Soares de; Javorski, Marly.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 7(4): 373-380, out.-dez. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-473576

OBJETIVOS:

identificar os lactentes de cinco a oito meses alimentados segundo as recomendações do Ministério da Saúde, atendidos no Serviço de Puericultura do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira - IMIP; detectar os principais problemas enfrentados pelas mães no processo de introdução alimentar; identificar o tipo de orientação recebida pelas mães para iniciar a dieta de transição.

MÉTODOS:

estudo transversal, descritivo, formado por 101 mães de crianças entre cinco e oito meses que haviam iniciado transição alimentar no período de abril a agosto de 2003, as quais foram solicitadas a participar do estudo antes da consulta, mediante os critérios de inclusão e exclusão. As crianças foram classificadas quanto à adequação às normas do Ministério da Saúde para transição alimentar.

RESULTADOS:

constatou-se que 79,2 por cento dessas crianças não se adequavam às normas do Ministério da Saúde quanto à transição alimentar. Para o não seguimento a essas normas as mães apontaram, como principais motivos recusa da criança (23,5 por cento); interferência da avó (19 por cento); praticidade do preparo/oferecimento do mingau em relação à alimentação salgada (17,7 por cento). Quanto ao tipo de orientação, 97,4 por cento afirmaram receber as orientações verbais e escritas no serviço. Na amostra estudada o enfermeiro e a avó foram os principais orientadores da transição alimentar, com 77 por cento e 16 por cento, respectivamente.

CONCLUSÕES:

apenas 20,8 por cento das crianças apresentaram um padrão alimentar adequado, segundo as orientações do Ministério da Saúde. A mãe, principal responsável pelos cuidados da criança, sofreu influências do seu ambiente familiar, sobretudo da avó, e da sociedade em que está inserida. Também foi observado que, para a transição alimentar das crianças, 97,4 por cento das mães recebeu orientação escrita além da orientação verbal.
Biblioteca responsável: BR1.1