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Magnitude e tendência da epidemia de Aids em municípios brasileiros de 2002-2006 / Magnitud y tendencia de la epidemia de SIDA en ciudades brasileñas de 2002-2006 / Magnitude and trend of the AIDS epidemic in Brazilian cities, from 2002 to 2006

Grangeiro, Alexandre; Escuder, Maria Mercedes Loureiro; Castilho, Euclides Ayres.
Rev. saúde pública ; 44(3)jun. 2010. graf, tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-548014

OBJETIVO:

Analisar o perfil epidemiológico da Aids nos municípios brasileiros entre 2002 e 2006, associando tendência e magnitude com indicadores socio- demográficos e características da epidemia local.

MÉTODOS:

Foi conduzido um estudo ecológico que categorizou os municípios segundo a magnitude e tendência da epidemia para, posteriormente, analisá-los de acordo com os indicadores sociais, formas de transmissão do HIV e ano de registro do primeiro caso. Os dados são provenientes do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil. Utilizou-se regressão linear para estimar a tendência e estatísticas de qui-quadrado e Anova para o estudo dos indicadores.

RESULTADOS:

Um total de 4.190 municípios (75,3 por cento) apresentou casos entre 2002 e 2006. Desses, 3.403 (81,2 por cento) possuíam ocorrência de "pequena magnitude" (média = 4,7 casos), 367 (8,8 por cento) "média magnitude" (média = 30,3 casos) e 420 (10,0 por cento) "grande magnitude" (média = 378,7 casos). Os de "pequena magnitude" associaram-se à menor incidência, início da epidemia após 1991, existência de uma ou duas categorias de transmissão, especialmente heterossexual, com ocorrências de casos em um ou dois anos do período e menor índice de desenvolvimento humano (IDH). Os de "grande magnitude" associaram-se às cidades de maior porte e IDH, apresentaram todas as categorias de transmissão, início da epidemia entre 1980/1991 e tendência de redução/estabilização, especialmente por diminuição da transmissão entre usuários de drogas injetáveis. O crescimento da epidemia concentrou-se em cidades de "pequena magnitude", mas sem significância, a ponto de alterar a participação proporcional (8,7 por cento) desses municípios no conjunto de casos no País.

CONCLUSÕES:

A epidemia de Aids permanece concentrada nos centros urbanos e a interiorização é caracterizada pela ocorrência irregular...
Biblioteca responsável: BR1.1