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Tipificação de sintomas relacionados à voz e sua produção em professores identificados com ausência de alteração vocal na avaliação fonoaudiológica / Typification of symptoms related to voice and its production in teachers identified with absence of vocal alteration in speech-language pathology evaluation

Servilha, Emilse Aparecida Merlin; Pena, Joyce.
Rev. CEFAC ; 12(3): 454-461, maio-jun. 2010. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-552293
OBJETIVO: tipificar os sintomas relacionados à voz e sua produção auto referidos por professoras, cujas vozes foram identificadas como saudáveis na avaliação fonoaudiológica. MÉTODOS: participaram 36 docentes, idade média de 37 anos, solteiras (75 por cento) e escolaridade superior (83,33 por cento) da rede municipal de ensino de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Os docentes responderam a um questionário e referiram a alteração, suas vozes foram gravadas e submetidas à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva e posteriormente comparados os dois tipos de avaliação. Procedeu-se a caracterização sócio demográfica, condições ambientais e organizacionais do trabalho dos docentes e seus sintomas tipificados e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: constatou-se a presença de poeira (91,67 por cento), ruído (75 por cento) e excesso de trabalho (88,88 por cento), falta de tempo para desenvolver as atividades na escola (88,88 por cento) e fiscalização constante do desempenho (33,33 por cento). Quanto à voz, a alteração foi percebida há mais de quatro anos (30,56 por cento), secundária ao seu uso intensivo (94,44 por cento) e ao estresse (61,11 por cento), classificada como moderada (66,67 por cento), sendo proeminentes como sintomas auditivos, a rouquidão e o cansaço ao falar, ambos com 69,44 por cento e como sintomas proprioceptivos, o pigarro (63,88 por cento) e a garganta seca (61,11 por cento). A comparação entre os sintomas mostra que os proprioceptivos (63,26 por cento) foram mais mencionados do que os auditivos (36,73 por cento). CONCLUSÃO: os professores trabalham em ambientes adversos à saúde e à voz; a prevalência de sintomas proprioceptivos foi maior que os auditivos, o que pode ter interferido na avaliação perceptual de suas vozes pelas fonoaudiólogas que contaram apenas com a pista auditiva.
Biblioteca responsável: BR1.1