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Incidência e preditores de revascularização da lesão-alvo no seguimento clínico de longo prazo: análise crítica do registro DESIRE / Incidence and predictors of target lesion revascularization during the long-term clinical follow-up: a critical analysis of the DESIRE registry

Cavalcante, Luciano Pessoa; Sousa, Amanda G. M. R; Costa, Ricardo A; Moreira, Adriana; Costa Junior, José Ribamar; Maldonado, Galo; Cano, Manoel; Campos, Cantídio; Carballo, Mariana; Berwanger, Otávio; Jatene, Adib D; Sousa, J. Eduardo.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(2): 157-164, jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-559921

Introdução:

Reportamos a incidência e preditores de nova revascularização da lesão-alvo (RLA) numa coorte de pacientes do mundo real tratados com stents farmacológicos (SF).

Método:

Entre maio de 2002 e fevereiro de 2010, 3.320 pacientes de único centro foram submetidos a intervenção percutânea (ICP), eletiva ou de urgência, com implante de 5.320 SF (Cypher, 83%; Taxus, 9%; Xience V/Promus, 3%; Endeavor, 4%; BioMatrix, 1%). O seguimento clínico de até oito anos (mediana, 3,4 anos) foi completo em 98% do grupo e 129 pacientes (3,88%) foram submetidos a RLA.

Resultados:

Entre os pacientes com RLA, 33% tinham diabetes, 10% eram portadores de insuficiência renal e 61%, de doença em múltiplos vasos. A artéria descendente anterior foi o vaso mais frequentemente tratado (33%), e 72,3% das lesões eram de alta complexidade (tipo B2/C). Nesse grupo, foram implantados 214 SF em 191 lesões e 45% dos pacientes receberam múltiplos stents. Na análise univariada, os preditores de RLA foram diabetes melito [razão de risco (RR) 1,88, intervalo de confiança (IC) de 95% 1,08-3,27; P = 0,025), uso do stent Taxus (RR 1,73, IC 95% 1,20-2,50; P = 0,003), lesão ostial (RR 1,82, IC 95% 1,1-2,98; P = 0,018), ponte de safena (RR 2,36; IC 95% 1,55-3,50; p = 0,0001), e lesões reestenóticas (RR 1,95, IC 95% 1,17-3,24; P = 0,009). Após análise multivariada, permaneceram como preditores independentes diabetes melito, uso do stent Taxus e tratamento de lesões em pontes de safena (RR 1,64, IC 95% 1,14-2,35; P = 0,008).

Conclusão:

No registro DESIRE, a RLA em pacientes complexos tratados com SF foi baixa, e o diabetes melito, o tratamento de lesões em ponte de safena e o uso de SF Taxus foram os únicos preditores de RLA no acompanhamento clínico de até oito anos.
Biblioteca responsável: BR44.1