Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Formação e experiência profissional dos médicos prescritores de antirretrovirais no Estado de São Paulo / Professional background and experience of antiretroviral prescribing physicians in the State of São Paulo

Scheffer, Mario Cesar; Escuder, Maria Mercedes; Grangeiro, Alexandre; Castilho, Euclides Ayres de.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(6): 691-696, 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572591

OBJETIVO:

Analisar o perfil dos médicos que prescreveram antirretrovirais (ARV) no Estado de São Paulo para o tratamento de pessoas infectadas pelo HIV.

MÉTODOS:

Foram analisadas as características sociodemográficas, de formação técnico-científica e a experiência dos profissionais que prescreveram os ARV entre outubro de 2007 e maio de 2009, utilizando-se informações obtidas nos bancos de dados do Ministério da Saúde, Conselho Regional de Medicina do Estado São Paulo, Comissão Nacional de Residência Médica e plataforma Lattes.

RESULTADOS:

A prescrição regular de ARV para 74 mil pacientes foi realizada por 1609 médicos, que apresentam distribuição similar segundo sexo, têm entre 30 anos e 49 anos, residem principalmente na região metropolitana de São Paulo, são formados em média há 16,1 anos, em 93 escolas médicas do país e possuem alguma formação em especialidades médicas (67,5 por cento), especialmente em infectologia (38,9 por cento). Cada médico prescreveu ARV em média para 10 pacientes, sendo que 51,6 por cento prescreveram para 20 ou mais pacientes. Entre os profissionais, 62 por cento reúnem conhecimento específico ou experiência para o tratamento de pessoas com HIV, sendo que 2,7 por cento das prescrições foram realizadas por profissionais que não apresentaram nenhuma dessas condições. Regiões com alta incidência de Aids apresentaram menor número de prescritores, como Barretos e Baixada Santista, reunindo as maiores concentrações de profissionais sem conhecimento específico ou experiência no Estado de São Paulo.

CONCLUSÃO:

A maioria das pessoas com HIV recebem prescrições de médicos que apresentam os requisitos de conhecimento e/ou experiência. Porém, o grande número de prescritores sem as qualificações mínimas e o reduzido número de médicos em regiões de maior incidência de Aids implicam importantes desafios para universalizar adequada atenção à saúde de pessoas com HIV.
Biblioteca responsável: BR1.1