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Estimulação ovariana controlada e inseminação intrauterina: uma terapia atual? / Controlled ovarian stimulation and intrauterine insemination: an actual therapy?

Almeida, Joana Palmira Martins; Pinelo, Sueli; Serra, Helena; Barbosa, António; Felgueira, Eduarda; Pires, Ilda; Tavares, Angelina.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(11): 341-347, nov. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611356

OBJETIVO:

Analisar a taxa de gravidez na inseminação intrauterina (IIU), aferindo eventuais fatores prognósticos de sucesso.

MÉTODOS:

Estudo retrospectivo de ciclos de IIU ocorridos de janeiro de 2007 a julho de 2010 em uma Unidade de Medicina da Reprodução do Hospital Vila Nova de Gaia. Os ciclos foram precedidos por estimulação ovárica controlada e monitorizada por ecografia endovaginal. Avaliou-se a taxa de gravidez em função da idade da mulher, tipo e duração da infertilidade, motilidade no espermograma, número de folículos e fármaco usado na estimulação ovárica. A análise estatística foi efetuada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 17), com um nível de significância 5 por cento (p<0,05).

RESULTADOS:

O estudo integrou 139 casais submetidos a 220 ciclos de IIU. A taxa global de gravidez por ciclo foi de 18,6 por cento e, das 41 grávidas, 5 foram gemelares (12,1 por cento). Ocorreu maior taxa de gravidez abaixo dos 30 anos (28,5 vs 15,7 por cento; p=0,02), duração de infertilidade <3 anos (23,8 vs 13,9 por cento; p=0.05), espermograma sem alterações da motilidade (23,2 vs 10,3 por cento; p=0,01) e na presença de dois folículos no momento da ovulação face ao desenvolvimento monofolicular (27,7 vs 14,2 por cento; p=0,030). As taxas gravídicas com citrato de clomifeno, gonadotrofinas e a sua associação foram de 13,0, 26,1 e 28,6 por cento, respectivamente, com diferença significativa na taxa de gravidez clínica entre citrato de clomifeno e gonadotrofinas.

CONCLUSÕES:

A IIU mantém-se como um natural ponto de partida para casais convenientemente selecionados. Idades mais jovens, menor duração da infertilidade e espermograma sem alterações na motilidade constituem fatores de bom prognóstico e a estimulação com gonadotrofinas contribui para melhoria da taxa de gravidez.
Biblioteca responsável: BR1.1