Automedicação em profissionais das áreas de enfermagem e farmácia em ambiente hospitalar na cidade de São José do Rio Preto-SP / Self Medication in nursing and pharmacist personnel at in-hospital
Munhoz, Rodrigo F; Gatto, Adriano M; Fernandes, Ana Regina C.
Arq. ciênc. saúde
; 17(3): 133-139, jul.-set. 2010. graf, ilus
Artigo
em Português
| LILACS | ID: lil-619605
Introdução:
no Brasil a prática da automedicação é bastante difundida. Atualmente existem vários trabalhosabordando este assunto, porém sem ênfase aos profissionais de saúde que estão em contato direto commedicamentos, bem como poucas campanhas de prevenção a esta prática.Objetivos:
verificar a prevalênciada automedicação em profissionais das áreas de enfermagem e farmácia em ambiente hospitalar, utilizandouma pesquisa não experimental descritiva.Materiais e métodos:
foram avaliados todos os profissionais daárea farmacêutica do hospital e de enfermagem nos setores de ginecologia e obstetrícia, pediatria, UTIspediátrica, neonatal, semineonatal, semipediátrica e cardiopediátrica, por meio de um instrumento de coletade dados na forma de questionário elaborado pelos próprios pesquisadores tomando como base umquestionário publicado na literatura. O questionário respondido foi colocado em um envelope lacrado e depositado em uma urna disponibilizada pelos pesquisadores.Resultados:
Foram avaliados 237 profissionais.A prevalência da automedicação foi de 56%, sendo que 58% eram mulheres de até 41 anos e 37% relataram seautomedicar por achar o problema pouco importante. A maior prevalência foi observada para as enfermeiras(75%). A classe medicamentosa mais utilizada foi o analgésico com 91% de relatos, 27% dos pesquisadosresponderam ter notado algumas reações adversas aos medicamentos. Discussão econclusão:
Os resultadosindicam que a automedicação é uma prática frequente também em profissionais da área da saúde. Aautoconfiança e o descuido com a própria saúde são fatores fundamentais na automedicação desse grupo.
Introdution In Brazil, the practice of self-medication is widespread. Today, there are several studies to address this issue. Although, they have not focused on the health professionals directly involved with medication, and there have been only a few campaigns to address the prevention of self-medication.
Aim:
For this reason, this study aimed at the verification of self-medication prevalence among nursing and pharmaceutical professionals at hospitals, employing non-experimental descriptive research. Materials andmethods:
We evaluated all the professionals working in the hospital pharmaceutical area, as well as thenursing personnel in the following areas obstetrics and gynecology, pediatrics, pediatric ICU, neonatal ICU,semi-neonatal ICU, cardio-pediatric ICU, and semi-cardio-pediatric ICU. A questionnaire was used as aninstrument to collect data. It was elaborated by researchers themselves with the aid of a questionnairepublished in the literature. When the questionnaire was completely answered, it was placed in a sealedenvelope and deposited in a ballot-box provided by researchers.Results:
It has been evaluated 237 professionals. The prevalence of self-medication was 56%, of which 58% were women up to the age of 41 years. In this study, 37% of the people studied reported self-medicating themselves because they believed their problem was of minor importance. The highest percentage was observed in nurses (75%). Analgesicwas the most commonly used drug, accounting for 91% of the cases, and 27% of the participants noticedadverse reactions to medications. Discussion andconclusion:
The results indicate that self-medication among health professionals is a common practice. Over-confidence in medical matters and neglect of their own health are fundamental factors, which lead to self-medication in this group.Assuntos
Humanos Masculino Feminino Adulto Automedicação/estatística & dados numéricos Enfermeiros/estatística & dados numéricos Farmacêuticos/estatística & dados numéricos
Biblioteca responsável:
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