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Dor e analgesia em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida / Pain and analgesia in patients with acquired immunodeficiency syndrome

Oliveira, Roberta Meneses; Silva, Lucilane Maria Sales da; Pereira, Maria Lúcia Duarte; Gomes, Josenília Maria Alves; Figueiredo, Sarah Vieira; Almeida, Paulo César de.
Rev. dor ; 13(4): 332-337, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660993
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

Em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), o subdiagnóstico e o subtratamento da dor são alarmantes e poucos estudos analisam esse tema, bem como os registros de sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi analisar registros sobre dor e analgesia em prontuários de pacientes com SIDA internados.

MÉTODO:

Pesquisa documental, com análise de 63 prontuários, realizado em hospital de referência no tratamento da SIDA no Ceará, em 2010. Utilizou-se check-list para obtenção de dados e os resultados foram apresentados em tabelas com frequências relativo/absoluta.

RESULTADOS:

Encontrou-se registro de dor na maioria dos prontuários (90,5%), especificando localização (90,5%), fatores de melhora/piora (55,6%), intensidade (39,7%), frequência (25,4%), entre outros aspectos. Foram responsáveis pelos registros médicos (94,7%), enfermeiros (87,8%) e fisioterapeutas (12,2%). Quanto à localização, prevaleceu cefaleia (50,9%), dor abdominal (52,6%), torácica (33,3%), membros inferiores (24,6%) e lombalgia (29,8%). Quanto à intensidade, dor forte (56%), leve (28%) e moderada (16%). Quanto à duração, dor contínua (62,5%) e intermitente (37,5%). Nas prescrições farmacológicas, predominou anti-inflamatório não esteroide (66,7%), seguido de analgésicos simples (44,4%) e adjuvantes (41,3%). Medidas não farmacológicas foram prescritas em apenas 11% dos prontuários.

CONCLUSÃO:

É necessária a atenção dos profissionais para o registro de informações detalhadas das queixas álgicas dos pacientes com SIDA, com a adoção de instrumentos adequados para a avaliação e registro dos dados avaliados, para melhorar a assistência e o controle da dor que incide na maioria desses pacientes.
Biblioteca responsável: BR1.1