Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Dor e analgesia pós-operatória: análise dos registros em prontuários / Postoperative pain and analgesia: analysis of medical charts records

Oliveira, Roberta Meneses; Leitão, Ilse Maria Tigre de Arruda; Silva, Lucilane Maria Sales da; Almeida, Paulo César de; Oliveira, Sherida Karanini Paz de; Pinheiro, Milena Barbosa.
Rev. dor ; 14(4): 251-255, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700060
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

Apesar de ser o tipo mais prevalente de dor aguda e de sua expressão clínica estar associada à morbimortalidade, a dor pós-operatória persiste subdiagnosticada e subtratada. O objetivo deste estudo foi analisar registros sobre dor e analgesia pós-operatória em prontuários de pacientes internados.

MÉTODOS:

Estudo documental, transversal, de natureza quantitativa, realizado em hospital privado de Fortaleza/CE. Analisaram-se 60 prontuários de pacientes nas primeiras 24 horas de pós-operatório. Utilizou-se check-list para avaliação dos registros sobre avaliação da dor em três momentos (pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica, após uma hora de cirurgia e nas horas subsequentes). Também foram analisadas prescrições médicas e de enfermagem, evoluções diárias e folha de monitorização clínica. Realizou-se análise estatística descritiva e aplicou-se teste Qui-quadrado de tendência linear (χ2) para comparar respostas dos pacientes à analgesia nos diferentes momentos de avaliação da dor.

RESULTADOS:

Encontrou-se registro sobre dor e analgesia em 46,6% dos prontuários, limitado à descrição de intensidade, localização e analgesia. Prevaleceram pacientes do gênero feminino (55%), maiores de 59 anos (31,6%), submetidos a cirurgias gerais (46,6%), com dor abdominal (45%) moderada a intensa na primeira avaliação, evoluindo para dor leve ou ausência de dor nas horas subsequentes à analgesia. Daqueles que apresentaram dor, 45% não receberam analgesia. Comprovou-se relação estatisticamente significativa entre intensidade da dor e tempo de pós-operatório (p<0,001).

CONCLUSÃO:

São preocupantes os achados relacionados à subprescrição de analgésicos no pós-operatório. Os profissionais devem se envolver no manuseio e no registro apropriado desse tipo de dor, promovendo melhores condutas analgésicas e maior satisfação aos pacientes.
Biblioteca responsável: BR1.1