Adoecimento por coqueluche e número de doses administradas de vacinas Pertussis: estudo de caso-controle / Pertussis and number of doses of vaccine administered: a case control study
Willemann, Maria Cristina Antunes; Goes, Fernanda Caroline Silva; Araújo, Ana Catarina Melo; Domingues, Carla Magda Alan Santos.
Epidemiol. serv. saúde
; 23(2): 207-214, jun. 2014. graf, tab
Artigo
em Português
| LILACS | ID: lil-716872
Objetivo:
estimar as chances de adoecimento por coqueluche segundo número de doses de vacinas Pertussis administradas e idade, no Brasil.Métodos:
estudo de caso-controle utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período 2007-2011; considerou-se como casos aqueles notificados com coqueluche confirmada, e como controles, aqueles descartados; foram calculadas as odds ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento).Resultados:
foram incluídos 5.389 casos e 10.689 controles; entre 7-12 meses de idade, a chance de adoecimento foi maior com 1 dose administrada [OR2,1(IC95 por cento1,3-3,4)], comparativamente às 3 doses esperadas; entre 1-3 anos, essa chance foi maior sem reforço vacinal [OR 1 dose 2,4(IC95 por cento1,6-3,8); OR 2 doses3,6(IC95 por cento2,2-6,1); OR 3 doses1,6(IC95 por cento1,3-2,2); OR Ø dose2,8(IC95 por cento1,7-4,8)], quando este era esperado; entre 7-15 anos, foi maior com 1 reforço [OR1,6(IC95 por cento1,2-2,3)], quando 2 eram esperados.Conclusão:
o esquema vacinal incompleto aumenta as chances de adoecimento por coqueluche em todas as idades estudadas.
Biblioteca responsável:
BR275.1
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