Neurotoxicidade de meios artificiais de contraste radiográfico / Neurotoxicity of artificial radiographic contrast media

RESUMEN

Estudamos, durante os últimos dez anos, a açäo de meios artificiais de contraste iodado, especialmente no que se refere a exames do sitema nervoso central, com protocolos clínicos e experimentais de investigaçäo prospectiva. A investigaçäo experimental em animais procurou elucidar as relaçöes entre a injeçäo intracarotídea, a aplicaçäo subaracnóidea e a integridade da funçäo berreira hematoencefálica. As modificaçöes eletrofisiológicas e a observaçäo morfológica da superfície do encéfalo seviram para reforçar a noçäo de que a interaçäo entre o meio de contraste iodado e o tecido nervoso se caracteriza pela ocorrência de alteraçöes significativas no metabolismo cerebral e na autoregulaçäo do fluxo sanguíneo para o encéfalo. Ainda que muitos desses fatos sejam inaparentes en nível clínico, temos todas as razöes para crer que sua exteriorizaçäo só näo é perceptível devido aos mecanismos hoemostáticos imediatamente acionados e altamente eficientes, mesmo no indivíduo portador de disfunçäo neurológica