Excisão e enxerto precoce em queimaduras profundas da face / Early excision and grafting of deep burns on the face
Rev. bras. queimaduras
; 10(3): 100-102, jul-set. 2011. ilus
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-750432
Biblioteca responsável:
BR30.1
RESUMO
Introdução:
Historicamente, a face é considerada de difícil tratamento no pós-queimadura imediata, pela dificuldade na avaliação da profundidade, pelo valor de cada milímetro preservado e por alguns resultados iniciais decepcionantes com a excisão precoce e enxertia uniforme. Porém, com o sucesso dessa conduta em tronco e extremidades, surgiu a questão se essa abordagem deve ser aplicada à face. Embora diversos autores tenham demonstrado que, com técnica meticulosa, esse método produz resultados gratificantes, a pergunta que resta não é se isso funciona, mas em outras palavras, será possível um resultado a longo prazo? Relato do Caso Mulher, 30 anos, queimadura por fogo, 24% da superfície, incluindo a face (3º grau). No 8º dia de pós-queimadura (DPQ), realizado debridamento da face e, no 10º DPQ, enxerto de pele parcial em subunidades estéticas. Após dois anos, iniciado tratamento cosmiátrico com ácido retinóico (0,05%), hidroquinona (4%) diariamente e peelings periódicos de ácido retinóico (5%). Após 6 anos, verifica-se assimetria nasal sem outras distorções e elevação das bordas dos enxertos. O tratamento cosmiátrico, subjetivamente avaliado, apresentou melhora na textura e na coloração da pele.Comentários:
O planejamento cirúrgico nas queimaduras faciais é fundamental. Os enxertos podem achatar o contorno facial, sendo importante considerar as subunidades estéticas cada área deve ser reconstruída única e separadamente. O leito receptor deve ser bem preparado, com resultado uniforme e menor irregularidade alcançados com o dermoabrasão. O acompanhamento cosmiátrico desses pacientes é uma oportunidade para melhorar a textura e coloração do enxerto.ABSTRACT
Introduction:
Historically, the face is considered difficult to treat in thepost immediate burn because of the difficulty in assessing the depth, thevalue of preserving every inch and some early disappointing results withprecocious excision and grafting procedure. Although, with the successof such conduct in the chest and extremities, the question arose if thisapproach should be applied to the face. However, several authors have demonstrated that, with meticulous technique, this method produces gratifying results, the remaining question is not if it works, but in otherwords, is it possible better long-term outcome? Case Report Female, 30 years old, burned by fire, 24% surface, including the face (3rd degree). On the 8th day of post burn, it was performed a debridement of the face. On the 10th post burn day, partial skin graft in aesthetic subunits. After two years, it was started a treatment with cosmiatric retinoic acid (0.05%), hydroquinone (4%), daily, and periodic retinoic peelings (5%). After six years, there is nasal asymmetry with no other distortions and lift of the grafts edges. The cosmiatric treatment, subjectively assessed, showed improvement in texture and color of the skin.Discussion:
The surgical planning in facial burns is essential. The grafts can flatten the facial contour considering the aesthetic subunits each area should be reconstructed unique and separately. The receiving area should be well prepared, with minor irregularity and uniform result achieved with resurfacing. The cosmiatric monitoring of these patients is an opportunity to improve the texture and coloration of the graft.Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Queimaduras
/
Transplante de Pele
/
Desbridamento
/
Traumatismos Faciais
Limite:
Adult
/
Female
/
Humans
Idioma:
Pt
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Article