CHAGASIC MENINGOENCEPHALITIS IN AN HIV INFECTED PATIENT WITH MODERATE IMMUNOSUPPRESSION: PROLONGED SURVIVAL AND CHALLENGES IN THE HAART ERA / Meningoencefalite chagásica em paciente infectada pelo HIV com imunodepressão moderada: desafios na era HAART e sobrevida prolongada
BUCCHERI, Renata; KASSAB, Maria José; FREITAS, Vera Lucia Teixeira de; SILVA, Sheila Cristina Vicente da; BEZERRA, Rita C; KHOURY, Zarifa; SHIKANAI-YASUDA, Maria Aparecida; VIDAL, José E.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo
; 57(6): 531-535, Nov.-Dec. 2015. graf
Artigo
em Inglês
| LILACS, SES-SP, SESSP-IIERPROD, SES-SP | ID: lil-770117
The reactivation of Chagas disease in HIV infected patients presents high mortality and morbidity. We present the case of a female patient with confirmed Chagasic meningoencephalitis as AIDS-defining illness. Interestingly, her TCD4+ lymphocyte cell count was 318 cells/mm3. After two months of induction therapy, one year of maintenance with benznidazol, and early introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART), the patient had good clinical, parasitological and radiological evolution. We used a qualitative polymerase chain reaction for the monitoring of T. cruzi parasitemia during and after the treatment. We emphasize the potential value of molecular techniques along with clinical and radiological parameters in the follow-up of patients with Chagas disease and HIV infection. Early introduction of HAART, prolonged induction and maintenance of antiparasitic therapy, and its discontinuation are feasible, in the current management of reactivation of Chagas disease.
A reativação da doença de Chagas em pacientes com a infecção pelo HIV apresenta uma alta morbidade e mortalidade. Neste relato, apresentamos caso confirmado de meningoencefalite chagásica, como doença definidora de aids, em paciente com 318 linfócitos T-CD4+/mm3. Após 2 meses de tratamento seguido de um ano de profilaxia secundária com benzonidazol e início precoce de terapia antirretroviral (HAART), a paciente apresentou boa evolução clínica, parasitológica e radiológica. Utilizamos a reação em cadeia da polimerase qualitativa do T. cruzi, para monitorização da parasitemia por T. cruzi durante e após o tratamento. Ressaltamos o valor potencial das técnicas moleculares associadas aos parâmetros clínicos e radiológicos nos pacientes com doença de Chagas e infecção pelo HIV. A introdução precoce da terapia antirretroviral, a terapia antiparasitária prolongada, manutenção e descontinuação da mesma, são desafios atuais, embora possíveis, no manejo da reativação da doença de Chagas na era das terapias antirretrovirais de alta eficácia.
Assuntos
Humanos Feminino Adulto Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS Doença de Chagas/complicações Imunossupressores/uso terapêutico Meningoencefalite Nitroimidazóis/uso terapêutico Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/parasitologia Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/parasitologia Terapia Antirretroviral de Alta Atividade Doença de Chagas/virologia Meningoencefalite/tratamento farmacológico Meningoencefalite/parasitologia Meningoencefalite Meningoencefalite/virologia Prevenção Secundária/métodos Taxa de Sobrevida Fatores de Tempo Tripanossomicidas/uso terapêutico
Biblioteca responsável:
BR1.1
Localização: BR31.1; 2015_P-022
powered by iAHx-2.18-89
Portal de Pesquisa da BVS