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Traumatic brain injury in Portugal: trends in hospital admissions from 2000 to 2010.
Dias, Celeste; Rocha, João; Pereira, Eduarda; Cerejo, António.
Afiliação
  • Dias C; Intensive Care Department. Neurocritical Care Unit. Hospital São João. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Rocha J; Neurology Department. Hospital Escala. Braga. Portugal.
  • Pereira E; Intensive Care Department. Neurocritical Care Unit. Hospital São João. University of Porto. Porto. Portugal.
  • Cerejo A; Neurosurgery Department. Hospital São João. University of Porto. Porto. Portugal.
Acta Med Port ; 27(3): 349-56, 2014.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-25017347
RESUMO
Introdução: O traumatismo crânio-encefálico tem um impacto sócio-económico considerável, sendo uma importante causa de mobimortalidade, frequentemente causador de incapacidade permanente. Procuramos caracterizar a utilização dos recursos de saúde de adultos com traumatismo crânio-encefálico em Portugal entre 2000-2010. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de registos de adultos com código ICD9 de traumatismo crânio-encefálico incluídos na Base-de-Dados Nacional de Grupos Diagnósticos Homogéneos de 2000-2010. Realizamos uma análise estatística descritiva e avaliamos as tendências durante a década. Resultados: Analisamos 72 865 admissões em 111 hospitais, 64,1% do sexo masculino, idade média de 57,9 ± 21,8 anos (18-107). Encontramos uma diminuição no número de traumatismo crânio-encefálico em pacientes jovens e um aumento nos mais velhos. O número de acidentes de trânsito diminuiu e o número de quedas aumentou. Houve um aumento de traumatismos crânio-encefálicos moderados-graves internados: 47,2% em 2000 / 80% em 2010. O número de admissões em Cuidados Intensivos quase duplicou (15,8% vs 29,5%), assim como o número de procedimentos neurocirúrgicos efectuados (8,2% vs 15,2%). A mortalidade total aumentou de 7,1% para 10,6%. Discussão: A diminuição do traumatismo crânio-encefálico observada pode estar associada com as campanhas de prevenção rodoviária, melhoria da rede rodoviária e políticas de saúde. O aumento da mortalidade poderá ser explicado pelo melhor atendimento pré-hospitalar, permitindo que casos mais graves cheguem ao hospital com vida e, embora tratados com mais frequência em Cuidados Intensivos e exigindo procedimentos neurocirúrgicos, vêm a falecer. Por outo lado, o aumento da idade dos doentes presumivelmente com maiores co-morbilidades associadas ao envelhecimento também estará a contribuir para a maior mortalidade. Conclusão: O traumatismo crânio-encefálico em Portugal está a mudar. Embora as admissões hospitalares por traumatismo crânioencefálico tenham diminuído, a mortalidade aumentou.
Assuntos
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Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Admissão do Paciente / Lesões Encefálicas / Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde Tipo de estudo: Observational_studies / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male / Middle aged País/Região como assunto: Europa Idioma: En Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Article
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Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Admissão do Paciente / Lesões Encefálicas / Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde Tipo de estudo: Observational_studies / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male / Middle aged País/Região como assunto: Europa Idioma: En Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Article