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[Cystic adventitial disease of the popliteal artery]. / Doença Quística Adventicial da Artéria Poplítea.
Marinho, André; Lobo Mendes, Carolina; Antunes, Luís; Fonseca, Manuel; Gonçalves, Óscar.
Afiliação
  • Marinho A; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal.
  • Lobo Mendes C; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal.
  • Antunes L; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal.
  • Fonseca M; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal.
  • Gonçalves Ó; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal.
Rev Port Cir Cardiotorac Vasc ; 23(3-4): 171-173, 2016.
Article em Pt | MEDLINE | ID: mdl-29103227
RESUMO
A doença quística adventicial da artéria poplítea (DQAAP), apesar de rara, é uma das causas não ateromatosas mais comuns de claudicação intermitente. Os autores apresentam um caso clínico e a discussão da estratégia terapêutica. Doente de 50 anos que apresentava queixas de claudicação gemelar direita intermitente para perímetros de marcha inferiores a 50m em plano ascendente, interferindo, desta forma, com a sua qualidade de vida. Ao exame físico apresentava normal coloração e temperatura das extremidades com pulsos femorais, poplíteos e distais presentes, contudo, aquando da flexão do joelho direito com perda de pulsos distais. O estudo ecográfico revelou quisto adventicial da artéria poplítea direita, posterior- mente confirmado com RMN que identificou estrutura quística a circundar cerca de 50% do perímetro da artéria poplítea direita no cavado poplíteo com 31*13*17mm. Foi, deste modo, submetido a tratamento cirúrgico com abordagem poplítea posterior, seguida de exérese do quisto adventicial com preservação da camada média. Procedeu-se, também, ao encerramento de comunicação com cápsula articular. Ao 4o dia pós-operatório teve alta, encontrando-se sem sinais de recorrência durante o seguimento (4A). A DQAAP atinge habitualmente a artéria poplítea (85%). É mais frequente em homens entre os 35-40A e sua prevalência estima-se em 1/1200 claudicantes. A clínica, normalmente, resulta de compressão extrínseca da artéria sendo o estudo ecográfico, o exame de primeira linha, podendo ser complementado por outros para confirmação do diagnóstico e planeamento cirúrgico. A terapêutica pode variar entre aspiração ou drenagem com eventual necessidade de ressecção arterial. O prognóstico é usualmente favorável.
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Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Tipo de estudo: Risk_factors_studies Idioma: Pt Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Article
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