Isolated seizures during the first episode of relapsing myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated demyelination in children.

ABSTRACT

Myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG) antibodies have a strong association with acute disseminated encephalomyelitis (ADEM) in children, and bilateral and recurrent optic neuritis in children and adults. Recent reports suggest that seizures and encephalopathy may occur in children and adults with MOG antibody-associated disease. We describe the clinical, laboratory, and radiological course of four MOG antibody-positive children who first presented with isolated seizures without fulfilling clinical or radiological criteria for ADEM or other central nervous system demyelination syndromes, who months to years later developed more typical demyelination. This case series highlights a novel observation that isolated seizures in the absence of ADEM may be the index presentation for MOG antibody-associated disease, which should therefore be considered a form of autoimmune epilepsy. It would be reasonable to test for MOG antibodies in children with seizures accompanied by subtle inflammatory changes on magnetic resonance imaging or cerebrospinal fluid analyses, particularly if followed by demyelination, given the clinical and therapeutic implications of an expedited diagnosis in minimizing long-term disability. WHAT THIS PAPER ADDS Isolated seizures in the absence of acute disseminated encephalomyelitis may be the index presentation for myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated demyelination.

RESUMEN

CONVULSIONES AISLADAS DURANTE UNA PRIMERA RECAÍDA DE UN EVENTO DESMIELINIZANTE ASOCIADA A ANTICUERPOS CONTRA LA GLICOPROTEINA DE LOS OLIGODENDROCITOS DE LA MIELINA Los anticuerpos contra la Glicoproteina de los Oligodendrocitos de la Mielina (MOG) están fuertemente asociados con la Encefalomielitis Aguda Diseminada (EMAD) en niños, y con la Neuritis Óptica bilateral recurrente en niños y adultos. Recientes reportes sugieren que convulsiones y encefalopatía pueden presentarse con enfermedad asociada a anticuerpos MOG. Describimos la evolución clínica, serologica y radiológica de cuatro niños con anticuerpos positivos para MOG cuya primera presentación fueron convulsiones aisladas sin cumplir todos los criterios cínicos ni radiológicos para EMAD u otro síndrome desmielinizante del sistema nervioso central; y, que luego de meses a años, desarrollaron una desmielinización típica. Esta serie de casos resalta una nueva observación, en la cual, convulsiones aisladas en ausencia de EMAD puede ser la presentación de enfermedad asociada a anticuerpos para MOG; y, por lo tanto, debe ser considerada una forma de epilepsia autoinmune. Sería razonable buscar anticuerpos para MOG en aquellos niños con convulsiones que se acompañan de cambios inflamatorios sutiles en la resonancia magnética y análisis de líquido cefalorraquídeo, en particular, en aquellos que posteriormente desarrollan desmielinización teniendo en cuenta las implicancias clínicas y terapéuticas de realizar un diagnóstico rápido con el fin de minimizar la discapacidad a largo plazo.

RESUMO

CONVULSÕES ISOLADAS DURANTE O PRIMEIRO EPISÓDIO DE DESMIELINIZAÇÃO ASSOCIADA AO ANTICORPO DE GLICOPROTEÍNA DE OLIGODENDRÓCITO DA MIELINA EM CRIANÇAS Anticorpos de glicoproteína de oligodendrócito da mielina (GOM) têm forte associação com encefalomielite aguda disseminada (EMAD) em crianças, e com neurite óptica bilateral e recorrente em crianças e adultos. Relatos recentes sugerem que convulsões e encefalopatia podem ocorrer em adultos e crianças com doença associada aos anticorpos GOM. Descrevemos o curso clínico, laboratorial, e radiológico de crianças com anticorpos GOM positivos que apresentaram convulsões isoladas pela primeira vez, sem preencher os critérios clínicos e radiológicos para EMAD ou para outras síndromes desmielinizantes do sistema nervoso central, que nos meses ou anos seguintes desenvolveram desmielinização mais típica. Esta série de casos realça uma nova observação de que convulsões isoladas na ausência de EMAD podem ser sinal de doença relacionada ao anticorpo GOM, e deve portanto ser considerada uma forma de epilepsia auto-imune. Seria razoável testar anticorpos GOM em crianças com convulsões acompanhada de doenças inflamatórias sutis à ressonância magnética ou na análise do fluido cérebro-espinhal, particularmente se seguida por desmielinização, dadas as implicações clínicas e terapêuticas do diagnóstico rápido em minimizar incapacidades no longo prazo.