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Delirium and quality of life in critically ill patients: a prospective cohort study. / Delirium e qualidade de vida em pacientes críticos: um estudo de coorte prospectivo.
Luz, Lúcia Fabiane da Silva; Santos, Moreno Calcagnotto Dos; Ramos, Tiago Almeida; Almeida, Clarissa Balbão de; Rover, Márcia Cristina; Dal'Pizzol, Claudia Pellizzer; Pohren, Cristiane Letícia da Silva; Martins, Aline Vanessa da Silva; Boniatti, Márcio Manozzo.
Afiliação
  • Luz LFDS; Faculdades Integradas de Taquara - Taquara (RS), Brasil.
  • Santos MCD; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Ramos TA; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Almeida CB; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Montenegro - Montenegro (RS), Brasil.
  • Rover MC; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Montenegro - Montenegro (RS), Brasil.
  • Dal'Pizzol CP; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Montenegro - Montenegro (RS), Brasil.
  • Pohren CLDS; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Montenegro - Montenegro (RS), Brasil.
  • Martins AVDS; Serviço de Medicina Intensiva, Hospital de Montenegro - Montenegro (RS), Brasil.
  • Boniatti MM; Universidade La Salle - Canoas (RS), Brasil.
Rev Bras Ter Intensiva ; 32(3): 426-432, 2020.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-33053033
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To evaluate the association between the incidence of delirium in the intensive care unit and quality of life 1 month after hospital discharge.

METHODS:

This was a prospective cohort study conducted in the intensive care units of two medium-complexity hospitals from December 2015 to December 2016. Delirium was identified using the Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit scale. At the time of hospital discharge, functional capacity and cognition were assessed with the Barthel index and the Mini Mental State Examination, respectively. Thirty days after patient discharge, the World Health Organization Quality of Life-BREF questionnaire was administered by telephone.

RESULTS:

A total of 216 patients were included. Delirium was identified in 127 (58.8%) of them. Patients with delirium exhibited greater functional dependence (median Barthel index 50.0 [21.2 - 70.0] versus 80.0 [60.0 - 95.0]; p < 0.001) and lower cognition (Mini Mental State Examination score 12.9 ± 7.5 versus 20.7 ± 9.8; p < 0.001) at hospital discharge. There was no difference in any of the quality-of-life domains evaluated 1 month after hospital discharge between patients with and without delirium.

CONCLUSION:

Our findings suggest that patients with delirium in the intensive care unit do not have worse quality of life 1 month after hospital discharge, despite presenting greater cognitive impairment and functional disability at the time of hospital discharge.
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a associação entre a incidência de delirium na unidade de terapia intensiva e qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar.

MÉTODOS:

Trata-se de estudo de coorte prospectivo desenvolvido em unidades de terapia intensiva de dois hospitais de média complexidade durante o período de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Delirium foi identificado por meio da escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit. No momento da alta hospitalar, foram avaliadas capacidade funcional e cognição por meio do índice de Barthel e da escala de Mini Exame do Estado Mental, respectivamente. Após 30 dias da alta hospitalar do paciente, por meio de contato telefônico, aplicou-se o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref.

RESULTADOS:

Foram incluídos 216 pacientes. Delirium foi identificado em 127 (58,8%) deles. Os pacientes com delirium apresentaram maior dependência funcional (mediana do índice de Barthel 50,0 [21,2 - 70,0] versus 80,0 [60,0 - 95,0]; p < 0,001) e menor cognição (escore do Mini Exame do Estado Mental 12,9 ± 7,5 versus 20,7 ± 9,8; p < 0,001) na alta hospitalar. Com relação à qualidade de vida, avaliada 1 mês após alta hospitalar, não houve diferença, em nenhum dos domínios, entre os pacientes com e sem delirium.

CONCLUSÃO:

Nossos achados sugerem que os pacientes com delirium na unidade de terapia intensiva não apresentam piora da qualidade de vida 1 mês após a alta hospitalar, apesar de apresentarem maior prejuízo cognitivo e incapacidade funcional no momento da alta hospitalar.
Assuntos

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Qualidade de Vida / Estado Terminal / Delírio / Disfunção Cognitiva Tipo de estudo: Etiology_studies / Incidence_studies / Observational_studies / Prognostic_studies / Qualitative_research / Risk_factors_studies Limite: Aged / Female / Humans / Male / Middle aged Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Qualidade de Vida / Estado Terminal / Delírio / Disfunção Cognitiva Tipo de estudo: Etiology_studies / Incidence_studies / Observational_studies / Prognostic_studies / Qualitative_research / Risk_factors_studies Limite: Aged / Female / Humans / Male / Middle aged Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article