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[Sexually transmissible infections in African-descendant women in maroon communities in Brazil: prevalence and associated factors]. / Infecções sexualmente transmissíveis em mulheres afrodescendentes de comunidades quilombolas no Brasil: prevalência e fatores associados.
Dias, Jerusa Araujo; Luciano, Thaís Verly; Santos, Maria Carmen Lopes Ferreira Silva; Musso, Carlos; Zandonade, Eliana; Spano, Liliana Cruz; Miranda, Angelica Espinosa.
Afiliação
  • Dias JA; Universidade Federal do Espírito Santo, São Mateus, Brasil.
  • Luciano TV; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
  • Santos MCLFS; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
  • Musso C; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
  • Zandonade E; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
  • Spano LC; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
  • Miranda AE; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
Cad Saude Publica ; 37(2): e00174919, 2021.
Article em Pt | MEDLINE | ID: mdl-33624738
RESUMO
O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e fatores associados sobre mulheres quilombolas no Brasil. Trata-se de estudo transversal de base populacional com mulheres quilombolas no período de março de 2017 a janeiro de 2019. Utilizou-se um questionário com informações sociodemográficas, comportamentais e clínicas. Foi realizado exame ginecológico para coleta de células cervicais para citologia oncótica e para detecção de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis e papilomavírus humano (HPV), por meio de teste de reação em cadeia pela polimerase. Foi realizado teste rápido para HIV e sífilis. O desfecho principal foi definido como a infecção por um ou mais agentes infecciosos de transmissão sexual. Para a análise, utilizou-se o teste do qui-quadrado e regressão logística hierárquica. De um total de 380 mulheres, 352 (92,6%) foram incluídas no estudo. A prevalência de, pelo menos, uma IST foi de 18,5% (IC95%: 14,76-22,85). A maior prevalência foi de 11,1% por HPV, seguido de 6,3% por T. vaginalis e de 4,3% por C. trachomatis. Não houve nenhum caso de N. gonorrhoeae. Para o HIV, a prevalência foi de 0,3%, e de sífilis foi de 4,3%. A citologia cervicovaginal estava alterada em 7,7%. A detecção de uma ou mais IST foi significativamente associada a idade entre 25 e 44 anos (OR = 2,33; IC95%: 1,05-5,18), a consumo de álcool (OR = 1,96; IC95%: 1,06-3,64), a resultado alterado da citologia (OR = 3,96; IC95%: 1,65-9,48) e a vaginose bacteriana (OR = 3,61; IC95%: 2,01-6,47). Em mulheres quilombolas houve elevada prevalência de uma ou mais IST, o que torna importante a elaboração de estratégias de prevenção direcionadas a essas mulheres.
RESUMEN
El objetivo del estudio fue estimar la prevalencia de enfermedades de transmisión sexual (ETS) y sus factores asociados en mujeres quilombolas en Brasil. Estudio transversal de base poblacional con mujeres quilombolas durante el período de marzo de 2017 a enero de 2019. Se utilizó un cuestionario con información sociodemográfica, comportamental y clínica. Se realizó un examen ginecológico, a fin de recoger células cervicales para la citología oncótica, así como para la detección de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, y virus del papiloma humano (VPH) mediante un test de reacción en cadena de la polimerasa. Se realizó un test rápido para VIH y sífilis. El resultado principal, se definió como infección por uno o más agentes infecciosos de transmisión sexual. Para el análisis, se utilizó el test de chi-cuadrado y regresión logística jerárquica. De un total de 380 mujeres, 352 (92,6%) se incluyeron en el estudio. La prevalencia de por lo menos una ETS fue de 18,5% (IC95%: 14,76-22,85). La mayor prevalencia fue por VPH 11,1%, seguida de 6,3% por T. vaginalis y 4,3% por C. trachomatis. No hubo casos de N. gonorrhoeae. Para el VIH, la prevalencia fue de 0,3% y de sífilis fue de 4,3%. La citología cérvico-vaginal estaba alterada en un 7,7%. La detección de una o más ETS estuvo significativamente asociada con la edad entre 25 a 44 años (OR = 2,33; IC95%: 1,05-5,18), el consumo de alcohol (OR = 1,96; IC95%: 1,06-3,64), resultado alterado de la citología (OR = 3,96; IC95%: 1,65-9,48) y vaginosis bacteriana (OR = 3,61; IC95%: 2,01-6,47). Las mujeres quilombolas presentaron una elevada prevalencia por una o más ETS, por lo que es importante la elaboración de estrategias de prevención dirigidas a estas mujeres.
Assuntos

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Infecções por Chlamydia / Gonorreia / Infecções Sexualmente Transmissíveis Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Observational_studies / Prevalence_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limite: Adult / Female / Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Infecções por Chlamydia / Gonorreia / Infecções Sexualmente Transmissíveis Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Observational_studies / Prevalence_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limite: Adult / Female / Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article